
Iris Rocha, moradora de Ribeirão Pires, denuncia o descaso ocorrido nesta quarta-feira (27/11), na Unidade de Saúde do Parque Aliança. Acompanhada de sua avó, de 92 anos, e de seu filho autista, de 11, para exames de coleta de sangue, a munícipe relata não ter recebido atendimento preferencial, mesmo diante da idade avançada da avó e da condição especial do filho, e diz ter vivido um episódio de descaso.
“Não tive atendimento preferencial nem pela idade da minha avó, nem pelo meu filho ser autista”, declarou Iris ao RD. Apesar disso, a coleta de sangue da avó ocorreu sem problemas, mas a situação complicou no momento do atendimento ao filho, marcado por confusão.
Segundo Iris, enquanto o garoto era atendido, uma paciente na mesma sala começou a passar mal, chegou a se jogar no chão e afirmou que iria desmaiar. Iris criticou a postura da enfermeira responsável, que teria gritado por socorro em vez de prestar assistência imediata. “É um absurdo uma enfermeira não saber prestar socorro a uma pessoa desmaiada”, afirma.
Além disso, a mãe acusou os funcionários de tentarem retirar o filho da sala com a agulha ainda no braço, o que ela considera inadmissível. A justificativa apresentada foi a falta de profissionais na unidade. “Falaram que estavam com poucos funcionários e que não dava para atender todo mundo”, relata Iris.
Em nota, a Prefeitura de Ribeirão Pires informou que a paciente que passou mal foi atendida e assistida pela equipe de enfermagem. Além disso, familiares foram contatados para relatar o ocorrido. A administração afirmou ainda que imagens das câmeras internas mostram que a criança não foi retirada da sala com a agulha no braço. Segundo a nota, ela saiu com um algodão colocado após o procedimento, como é padrão após vacinas ou coletas de sangue.