A Enel, concessionária de energia elétrica, acelerou os mutirões de podas preventivas em sua área de concessão. De janeiro até setembro, foram efetuadas 450 mil podas, 75% da meta para o ano, que é de 600 mil nos 24 municípios em que a companhia atua, incluindo a capital.
O objetivo da empresa é reduzir as interrupções de energia em decorrência do impacto de galhos e árvores nos cabos elétricos durante chuvas e ventos fortes.
“A infraestrutura elétrica é essencial para a sociedade. Por isso, nosso plano de investimentos está focado em ações que minimizem impactos do contato da rede com a vegetação. Nossa meta de podas do ano, por exemplo, é dobrar o realizado em 2023”, comenta o head de Planejamento e Gestão da Enel em São Paulo, Marcus Floresta.
Alerta
O plano de poda da Enel é definido por meio de inspeções contínuas na rede, identificando pontos de proximidade da fiação com a vegetação. A distribuidora alerta aos moradores que não tentem realizar podas por conta própria. Galhos podem estar próximos à fiação elétrica, mesmo que isso não esteja visualmente aparente. E qualquer aproximação ou contato com cabos energizados pode ser fatal. Esse tipo de serviço só deve ser feito por profissionais habilitados e com técnicas e equipamentos de segurança adequados.
Investimentos
Até 2026, a Enel vai investir em todo o País cerca de R$ 20 bilhões, sendo 80% nas áreas de concessão de suas distribuidoras em São Paulo, no Rio e no Ceará. Apenas no estado de São Paulo serão R$ 6,2 bilhões, um aumento de 45% em relação à média anual realizada nos anos anteriores.
E para este verão, a Enel está ampliando a contratação de eletricistas próprios para atuar em campo, além de ampliar as soluções de automação, como a instalação de mais religadores e equipamentos de telecontrole, para dar mais resiliência à rede. Com esses recursos, é possível o gerenciamento remoto da distribuição, restabelecendo a energia de forma mais ágil, automática até em casos de interrupções momentâneas, e reduzindo o número de clientes impactados.