O presidente da Câmara de Santo André, Carlos Ferreira (MDB), acredita que o pré-candidato a prefeito Gilvan Junior (PSDB) conta com uma vantagem no atual cenário eleitoral. Ao RDtv, o emedebista apontou que o apoio que o tucano recebeu do atual chefe do Executivo, Paulo Serra (PSDB), e da maioria dos vereadores criou uma boa base para sua futura campanha. Porém, alertou sobre a necessidade de manter o trabalho junto aos munícipes.
“Nós temos ali pelo menos uns 16 vereadores ou 15 vereadores (na base de apoio), somos 21 (no total da Câmara). Nós somos 15 vereadores, nós apoiamos o governo municipal, hoje. E apoiamos também o pré-candidato Gilvan Junior. Então, com esse apoio da Câmara, junto com o apoio do governo municipal, do Paulo Serra, que tem uma aprovação representativa hoje em todos os municípios do ABC, principalmente em Santo André, como um bom gestor, eu acho que não está difícil de levarmos a eleição no primeiro turno. Acredito que não está difícil. Mas campanha sempre vai do desenvolvimento da campanha de cada candidato. Então a gente não pode acreditar nisso ainda”, explica.
Ferreira não deixou de elogiar os demais pré-candidatos, principalmente aqueles que tiveram alguma passagem pela base de Serra como o vice-prefeito Luiz Zacarias (PL) e o ex-secretário de Segurança Cidadã, Coronel Edson Sardano (Novo), que estão na disputa. Ou mesmo o vereador Eduardo Leite (PSB).
Mas o emedebista considera que esses nomes precisaram apontar o que realmente fizeram durante a gestão e assim conseguir criar um arco de alianças para seus nomes. O que no caso de Gilvan considera que está feito pelas passagens do tucano nas mais diversas secretarias e pelo comando do Semasa.
Questionado sobre a possibilidade de ser apontado como um futuro vice na chapa de Gilvan, Carlos Ferreira apontou que é um “soldado” do grupo e que vai seguir o que for apontado, mas que neste momento o seu foco é a pré-candidatura ao Legislativo.
“Deixa-me dizer para você, quando a gente trabalha com um grupo, um grupo para o bem da cidade, nós temos que nos colocar à disposição para qualquer realidade ou qualquer situação que possa acontecer. Eu, na verdade, gosto muito do Legislativo. Eu acho que o Legislativo tem uma participação muito importante no governo, quando ele pega um projeto para estudar, para fazer emendas, para discutir, para votar não ou votar sim. Então, eu me dou muito bem no Legislativo. Mas a gente faz parte de um grupo. Se esse grupo amanhã entender que nós temos que ocupar outros cargos, porque é importante para a vitória do grupo, então a gente ocupa. Mas nesse momento, exato nesse momento, eu estou bem focado na pré-campanha para vereador”, justificou.