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O início da noite desta quarta-feira (03/07) na Concha Acústica, em Santo André, foi marcado por um movimento de professores, alunos e profissionais da área da educação contra o Programa Escola Cívico-Militar, aprovado pela Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). Cerca de 250 pessoas estiveram presentes no protesto organizado pela subsede de Santo André da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) contra a intenção do governo estadual de integrar militares nas escolas.
De acordo com a diretora da subsede de Santo André da Apeoesp, Maíra Machado, mais de 20 escolas foram representadas, tanto por professores quanto por estudantes, além de entidades estudantis, sindicatos e trabalhadores que também marcaram presença. “Foi um movimento que envolveu uma série de entidades estudantis, sindicatos e movimentos secundaristas que são contra a escola cívico-militar, contra o novo Ensino Médio imposto pelo governo Tarcísio e também contra o arcabouço fiscal”, esclarece Maíra.
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Durante a manifestação, os participantes também levantaram gritos para manifestar a morte do jovem Lucas Eduardo Martins dos Santos, de 14 anos. Policiais militares ainda são investigados por possível envolvimento no desaparecimento do jovem e seguem afastados do trabalho nas ruas. “Uma das marcas fortes do ato foi relembrar o assassinato do Lucas, que foi encontrado morto. Não aceitamos polícia nas escolas e vamos continuar mobilizando forças para evitar que isso ocorra”, finaliza Maíra.
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