ABC - quarta-feira , 1 de maio de 2024

Número de infectados por dengue mais que dobra no ABC

Região se aproxima de 500 casos de dengue confirmados (Foto: Banco de Dados)

O número de infectados por dengue neste ano mais do que dobrou no ABC se compararmos com o mesmo período do ano passado. Segundo as prefeituras da região, já são 417 contaminados até a última atualização, nesta sexta-feira (09/02), enquanto no mesmo período do ano passado foram registradas 176 vítimas da dengue. Os casos em investigação também cresceram, assim como os casos prováveis.

Santo André, que nos primeiros dois meses de 2023 contabilizou 58 casos de dengue, este ano chegou a 186 confirmações, alta de 220%. Deste total, 96 são autóctones (contraído dentro do município) e 86 importados (contraído em outra cidade). Outros 127 casos estão sob investigação e 80 já foram descartados. Para reduzir o índice, a cidade monitora mais de 300 pontos estratégicos e imóveis especiais – que possuem características a proliferação do mosquito. No ano passado, eram 248 pontos observados.

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Apesar do alto índice de confirmações da doença (85 casos), São Bernardo apontou queda no número de infectados na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 89 pessoas testaram positivo. Dos 85 casos deste ano, 66 são importados e 19 autóctones. Outros 212 casos estão em investigação e 64 já foram descartados. Assim como Santo André, a cidade mantém estratégias para reduzir o índice e, até o momento, já visitou 77.520 locais para combater focos de dengue. Munícipes que desejam denunciar casos de água parada e imóveis abandonados podem acionar o Disque Dengue 0800-0195565.

Mauá, que em 2023 contabilizou somente quatro casos de dengue no município, está com quase 20 vezes mais casos este ano, ao totalizar 77 contaminados com a doença. Segundo a prefeitura, foram notificadas 401 casos, 77 confirmações e, destes, 32 autóctones e 45 importados. Outras 149 ocorrências aguardam resultado e 175 já foram descartadas. São 47 pontos estratégicos constantemente monitorados no município.

São Caetano também aumentou em sete vezes o número de vítimas da dengue. Enquanto no início de 2023 foram contabilizados seis casos, este ano o número chegou a 43, alta de 616%, com 37 casos autóctones e seis importados. Outras 15 pessoas ainda aguardam o resultado e 32 casos já foram descartados. Atualmente, dez pontos são assistidos na cidade, dois a mais do que no ano passado.

Diadema e Ribeirão Pires contabilizaram, até esta sexta-feira (09/02), 12 casos de dengue cada. No primeiro município foi registrado queda nos índices, uma vez que nos primeiros dois meses de 2023 foram contabilizados 18 casos de dengue, seis a mais do que neste ano. Do total de 2024, sete são casos autóctones e outros cinco indeterminados (aguardando local provável de infecção). Já Ribeirão Pires saltou de um caso para 12 este ano, sendo três casos autóctones e nove importados. Outras 72 notificações são acompanhadas, 59 casos foram descartados e 11 pontos estratégicos são assistidos.

Rio Grande da Serra aparece no final da conta com dois casos (importados) confirmados de dengue até esta sexta-feira. No ano passado, neste mesmo período, nenhum caso foi registrado. Outros 12 casos estão sob investigação e sete casos já foram descartados. 15 pontos estratégicos são supervisionados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade.

Atualização diária

Além das prefeituras, o Governo do Estado de São Paulo, por meio do Centro de Operações de Emergências (COE), lançou o Painel de Monitoramento da Dengue, para ampliar a transparência da evolução dos casos de arboviroses em todo o Estado. Os dados podem ser filtrados por data, município e Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), via link: (clique aqui).

Os números, no entanto, não acompanham os registros municipais, mas traz diversos gráficos que apresentam: os números de casos de dengue; dengue com sinal de alarme, que caracteriza todo caso da doença que, no período de queda da febre apresenta dor abdominal intensa, vômitos persistentes e acúmulo de líquidos; além da dengue grave, que corresponde às condições de pulso diminuído ou indetectável, taquicardia, extremidades frias e sangramento grave. Confira.

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