Aciam apela para união das associações comerciais do ABC

Em entrevista ao RDtv, o presidente da Aciam (Associação Comercial e Industrial de Mauá), José Eduardo Zago fez apelo para que haja união entre as associações comerciais do ABC a partir de 2024. Zago considera que essa seria uma das alternativas mais eficazes para reerguer os trabalhadores inativos da região e garantir maior efetividade de projetos. Para se ter ideia, somente em Mauá, são cerca de 41 mil CNPJs inativos, enquanto 45 mil já estão formalizados.

“Esse é um número bastante expressivo, mas precisamos melhorar as condições para que o trabalhador inativo consiga se reerguer e formalizar seu próprio negócio na cidade”, defende o presidente. Para isso, a Aciam já deu o pontapé, em 2023, com mais encontros com associados e também com reuniões para aqueles que ainda não se fidelizaram à associação. “Conseguimos promover mais encontros, como os ‘cafés com networking’, e edições abertas para quem quisesse participar”, conta.

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(Foto: RDtv)

A Aciam inovou, ainda, com encontros itinerantes, além daqueles que já aconteciam na sede da associação. “Visitamos colégios, comércios, tudo para chamar e aproximar os comerciantes e promover maior contato com todos, a fim de ajuda-los a reerguer ou manter seu próprio negócio”, frisa. É a partir da união das associações comerciais, com mais rodadas de negócio e encontros, que Zago projeta chamar atenção também dos empreendedores que querem investir dentro da região.

“Para isso precisamos garantir boas oportunidades para os trabalhadores, a fim que o pequeno comerciante lucre dentro da própria cidade”, comenta. Para ampliar a criação de empresas sem clandestinidade, uma das metas para 2024 é rever a cobrança de tarifas e impostos em cada município. “Juntas, as associações poderiam encabeçar um projeto e garantir a modificação da cobrança de impostos para facilitar a criação de novas empresas na região”, frisa.

Zago afirma que este ainda é um dos principais gargalos não só em Mauá, mas em toda região. “Da forma que estamos e com os impostos hoje aplicados, muita gente cai no informal. Acabam abrindo um negócio qualquer na garagem, como as pequenas lojinhas, e não conseguem pagar os impostos porque acabam onerando demais o empreendedor”, diz ao frisar que para o próximo ano, a Aciam projeta ampliar o diálogo com as esferas estaduais e federais para garantir melhores condições aos trabalhadores.

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