O projeto “Se eu fosse uma letra” é uma iniciativa realizada pela Casa da Palavra Mario Quintana, com a Gerência de Bibliotecas, vinculadas à Secretaria de Cultura de Santo André. Os encontros, gratuitos, reúnem crianças de seis a nove anos de idade, às sextas-feiras, e tem 1h30 de duração cada.
Com início em 25 de agosto, na biblioteca do bairro Vila Linda, em Santo André, a ação chega na biblioteca da Vila Humaitá, no mês de outubro. Em seguida, a partir de 3 de novembro, será a vez do bairro Cata Preta. As inscrições podem ser feitas no local.
“As respostas foram melhores do que esperávamos”, conta Sonia Vanuza, coordenadora da Casa da Palavra. “As crianças iam para as oficinas e os irmãos mais velhos, e as mães, ficavam para participar também”, relata. “Cada encontro é uma provocação diferente e eles respondem com muita criatividade”, afirma Célia Mattoso, arte educadora que utiliza elementos como música, pintura, teatro, contação de histórias, confecção de objetos com material reciclável e poesia. “As crianças viraram narradores de suas histórias”, completa Vanuza.
A coordenadora adianta que, em 2024, o projeto – que tem a intenção de fazer com que a criança aprenda a pensar, deve ser ampliado para todas as bibliotecas do município.