A população brasileira e mundial têm experimentado um aumento anormal dos padrões de temperatura, impostas pelas mudanças climáticas, gerando desequilíbrio completo no clima. Este ano vivemos um dos invernos mais quentes da história do Brasil. O calor extremo pode implicar no avanços de frentes frias que levam a tempestades e risco de estiagem afetando geração de energia hidroelétrica. O aumento de queimadas nas regiões de serrado e Amazônia, podem causar problemas respiratórios.
Segundo análise divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno conhecido como Super El Niño, tem causado grande parte das mudanças climáticas, deve persistir pelo menos até o fim do ano afetando quase todas as regiões do Brasil.
Este fenômeno deixa a atmosfera mais quente e piora questões relacionadas ao aquecimento global. Durante o evento, as águas quentes na superfície aumentam o nível de profundidade do oceano que separa a água superficial quente da água mais fria abaixo.
Diante desta realidade de catástrofes naturais, o engenheiro civil do Centro de Pesquisas, Divisão de Ensaios e Análises do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), Leonardo Sanches Previti, afirma ao RDtv que os governos precisam ser mais assertivos nas soluções. Leonardo cita opções aos municípios, que podem tornar as cidades mais caminháveis, incentivar o transporte coletivo, investir em novos modais de transporte e tirar a população de zonas de risco. Já na esfera federal, a redução de desmatamento e investimento em novas modalidade de energia deveriam ser imediatos.