Exportações da indústria de Diadema crescem 10,3% entre janeiro e maio

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Informações divulgadas pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior, da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), aponta que entre janeiro e maio a indústria de Diadema aumentou o valor de suas exportações em 10,3%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Anuar Dequech Junior, diretor titular do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Diadema, aponta algumas surpresas neste resultado e principalmente considera que houve um papel de longo tempo para alcançar tal marca.

Nos cinco primeiros meses deste ano Diadema conseguiu alcançar a marca de 104 milhões de dólares, assim ultrapassando os 94,3 milhões do mesmo período de 2022. A balança comercial aponta que os principais produtos exportados foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, que representaram 36,2% do total.

As surpresas ficaram com o ferro fundido, ferro e aço com 13,9% e veículos automóveis, tratores com 7,5%, o que chamou a atenção, pois a cidade é mais conhecida pelo setor de autopeças do que por exportação de veículos.

“As exportações sempre são um reflexo da situação econômica mundial e pelo que estamos vendo, embora ainda um pouco retraída e com possibilidade de retração para o futuro, está indo aquecida e com o dólar que para nós, para exportar vale muito apena. Essas exportações, podemos dizer, que foram turbinadas exatamente por conta desse dólar que já vem alto há algum tempo”, explicou Anuar ao RDtv nesta sexta-feira (16/06).

A cotação do dólar está na casa dos R$ 4,82. Tal cenário é visto como positivo para aqueles que estão exportando. No caso de Diadema ainda mais vantajoso, pois a cidade ainda conta com os Estados Unidos com o seu principal cliente nas exportações (33,6%), seguido por Argentina (18,9%) e México (13,8%).

Itália

Seguindo com essa aposta, o Ciesp Diadema está se aproximando da Promo Brasile Italia, para firmar uma parceria com o setor indústria do país europeu. “Exatamente achar parcerias para importar de lá, exportar daqui produtos nossos. Nós temos essa capacidade. E também parcerias para cá, para trazer para o Brasil investimentos na indústria. O que esperamos? Que sejam feitos negócios perenes e que a exportação seja contemplada muito fortemente e ajudando a indústria regional”, seguiu Anuar.

A expectativa é que uma plenária regional ocorra no dia 10 de agosto e assim seja compreendida a melhor maneira de iniciar uma futura parceria. Outra ação é uma missão para a Itália, em novembro, para a realização das negociações.