No comando da unidade de Santo André do Senac, desde 2 de janeiro, Marcelo Pereira da Silva aponta como o seu principal desafio dobrar o número de alunos bolsistas na unidade. Em entrevista ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (15/02), o gerente relatou os caminhos para que futuros estudantes de baixa renda possam ter acesso aos cursos e apontou a importância de parcerias com o poder público e a iniciativa privada para que mais pessoas sejam alcançadas.
Atualmente o Programa Senac de Gratuidade (PSG) conta com 2 mil alunos na unidade andreense (que atende Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Santo André). A intenção é terminar o ano com cerca de 3,8 mil alunos passando pelos cursos técnicos, cursos livres e as qualificações profissionais oferecidas no local.
Para participar da seleção de bolsas, o concorrente precisa atender a alguns requisitos, como ter uma renda per capta familiar que não ultrapasse dois salários mínimos (R$ 2.604). Além disso, é necessário ter atenção no momento da formação da turma. As inscrições para os bolsistas sempre começam 20 dias antes da data disponível no site (https://www.sp.senac.br/senac-santo-andre).
Entre os cursos técnicos (que duram de uma a dois anos) estão disponíveis: Administração; computação gráfica; design de interiores; design gráfico; estética; técnico em informática; logística; podologia; recursos humanos; e técnico em finanças, que é a novidade deste ano.
Para os cursos de qualificação profissional (que duram de dois a três meses) estão disponíveis: Assistente de Recursos Humanos; assistente de Tecnologia da Informação; maquiadora; e auxiliar de serviços contábeis. Também há os cursos livres, com duração de 60 horas de aula. Neste caso, não é um curso profissionalizante e é voltado para quem tem experiência em determinada área e busca uma atualização.
Marcelo ressalta a importância das parcerias com o Poder Público e com a iniciativa privada, além de organizações sociais que podem ampliar ainda mais as ações do Programa Senac de Gratuidade, inclusive levando alguns dos cursos para quem não tem condição de acessar com facilidade a unidade em Santo André.
“Nem sempre as pessoas tem acesso a uma unidade do Senac, não moram perto. Então firmamos um programa de parcerias, seja com o Poder Público dos municípios, seja com organizações da sociedade civil, para levar os nossos cursos até esses territórios onde essa população está. Claro que existe toda a questão legal, de documentação dos acordos, mas é também uma das principais frentes nas quais nós atuamos”, explicou.