ABC - quinta-feira , 8 de maio de 2025

PM mantém policiamento nas refinarias do País, mas sem eventos graves registrados

Neste domingo houve uma tentativa de golpe de bolsonaristas, com ataques ao Palácio do Planalto, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional (Foto: Reprodução)

O policiamento na porta das refinarias da Petrobras pelo País continua e, até a manhã desta terça-feira, 10, nenhum conflito grave foi registrado. Apenas pequenos grupos de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que estavam reunidos próximos a algumas unidades tiveram que ser removidos, mas sem violência.

Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, que sofreu ameaças diretas de grupos bolsonaristas na segunda-feira, 9, um dia depois dos atos extremistas que depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília, o policiamento continua na porta da unidade, segundo a Polícia Militar.

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“A Polícia Militar informa que o comando do 15ºBPM (Duque de Caxias) direcionou reforço para o policiamento na região da Reduc, no município de Duque de Caxias, com o apoio do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq). A Polícia Militar está atenta a todo tipo de movimentação no Estado do Rio de Janeiro”, disse a PM em nota nesta manhã, repetindo a enviada na véspera.

Na Petrobras o clima também era de normalidade, segundo fontes, e uma nota oficial deve ser divulgada ainda nesta manhã. As ameaças de invasão nas refinarias, depois do vandalismo dos extremistas no domingo, tinham por objetivo tentar impedir a saída de caminhões com combustíveis, seguindo a teoria de que sem combustível o Brasil iria parar.

Os extremistas não aceitam o resultado das eleições presidenciais do ano passado, que deram a vitória ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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