Durante a temporada dos jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, que começa dia 20 de novembro, o movimento nos bares e restaurantes deve aumentar cerca de 20% e o mesmo vale para faturamento. A aposta é de Roberto Moreira, presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), que representa cerca de oito mil estabelecimentos no ABC e orienta os empresários a investirem para atrair clientes no período.
Em entrevista ao RDtv, Beto Moreira, como é mais conhecido, conta que a categoria já iniciou a divulgação de promoções e decoração dos bares com o tema Copa do Mundo. E faz recomendações. “Optar por coisas temáticas atrai público. As pessoas querem torcer junto com os amigos e com a família, em um bar, comer sem se preocupar e se divertir torcendo pelo Brasil”, afirma,.
Ricardo dos Santos Ferreira, proprietário do Canoa Quebrada, em Ribeirão Pires, adianta que o restaurante irá dividir o espaço, para que os torcedores possam celebrar a seleção brasileira. “Nós somos conhecidos pelas comemorações temáticas e traremos isto para a Copa. Vamos oferecer comidas de boteco e bebida à vontade, só estamos pesquisando melhores preços. Queremos que as porções sejam self-service, assim como as bebidas para que os nossos clientes aproveitem ao máximo o Canoa Quebrada”, diz.
Com o aumento novamente do número de casos de covid, Beto ressalta que nenhuma mudança nos protocolos sanitários foi informado ao sindicato, mas qualquer pedido será atendido pelos estabelecimentos. “A última mudança que tivemos foi a retirada da obrigatoriedade do uso de máscara por parte dos empregados de bares e restaurantes por conta da falta de praticidade na comunicação com os clientes. Desde então, nenhuma mudança de protocolo foi pedida”, destaca.
Moreira reforça que os bares e restaurantes da região ainda se encontram em fase de recuperação pós-pandemia. “Estabelecimentos que estão sempre se inovando e que mantém a qualidade do serviço e dos produtos conseguiram crescer ainda mais com a amenização da pandemia e vão continuar crescendo”, acredita o presidente do Sehal.