Castro: cálculo de impacto de isenção do IRPF é complicado por causa de faixas

O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou nesta quinta-feira (03/11) que a isenção de algumas faixas do pagamento do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) é “complicada” por causa da quantidade de faixas de rendimento mínimo. A declaração foi dada no Senado, antes de uma reunião com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que vai coordenar a transição de governo, com o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) e com o ex-ministro Aloizio Mercadante.

Castro lembrou que até o rendimento de R$ 1,9 mil, o contribuinte está isento de pagar imposto. De R$ 1,9 mil a R$ 2,8 mil, paga alíquota de 7,5%. Desta faixa até o rendimento de R$ 3,75 mil, a alíquota é de 15%. O escalonamento seguinte, que vai até R$ 4.650,00, é taxado em 22,5%. A partir desse valor, a alíquota sobe para 27,5%. “Se ficar isento a partir de R$ 5.000,00, todas essas alíquotas desaparecem. Então, só vai sobreviver a alíquota de 27,5%. Assim, quem ganhar R$ 5.000,01 vai pagar um absurdo, muito mais do que o que vinha pagando. É evidente que esse assunto é muito complexo”, disse.

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