ABC - segunda-feira , 29 de abril de 2024

Mesários da região relatam expectativas para as eleições no domingo

(Foto: Divulgação/André Rodrigues)

Neste domingo (2 de outubro), os brasileiros vão às urnas de todo Brasil para, mais uma vez, escolher seus representantes para os próximos quatro anos. Em 2022, o eleitorado escolhe quem vai ocupar os cargos de deputados (estaduais e federais), governadores, senadores e presidente da República. Mas, para que este processo ocorra, é necessário o envolvimento de voluntários. Ao RD, mesários da região comentam quais são as expectativas para as eleições e relatam experiências em eleições passadas.

Ivonete Oliveira, moradora e mesária no bairro do Baeta Neves, em São Bernardo, exerce este papel desde 2016, quando participou como mesária pela primeira vez nas eleições municipais. Ela conta que para fazer parte do processo foi necessário um treinamento na Faculdade de Direito que garantiu ensino “esclarecedor” para aqueles que nunca trabalharam no processo. “E trabalhar nas eleições foi muito bom, aliás, tem sido, desde então”, relata.

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Sem receios para o pleito deste ano, Ivonete diz acreditar na democracia e que afirma que no final “tudo ocorrerá bem”. Segundo ela, o processo de eleição costuma ser bem sossegado, principalmente no lugar onde costuma trabalhar. “Sempre foi ótimo e, em sua maioria, as pessoas sempre foram respeitosas, vão votar e voltam para casa sossegadas”, diz.

Na cidade vizinha, em Diadema, Fabiano Souza também irá participar do processo como voluntário. Em entrevista ao RD, o munícipe diz participar da ação há cerca de 15 anos e já passou por diversos cargos dentro do processo. “Já fui coordenador de apoio logístico, voluntário, tudo”, conta. Acostumado com o processo, Souza relata que a única preocupação este ano é em relação a não utilização de celular dentro da sala de votação. “Infelizmente sempre tem uns eleitores que acabam se exaltando”, diz.

Em São Caetano, a voluntária Aline Amaral, de 35 anos, atua como mesária nas eleições desde seus 18 anos, e diz gostar de participar do processo. “Todas as vezes que atuei como mesária foram tranquilas, e é um trabalho que gosto de desempenhar”, diz. Apesar dos 17 anos que atua como voluntária, Aline diz que é a primeira vez que irá trabalhar tensa, em razão da polarização política. “Mas sigo confiante no apoio e no amparo do TRE”, fala.

Foi a curiosidade e a vontade de ajudar que levaram Ana Paula Lazari a também se voluntariar no processo em São Caetano. A munícipe conta que estará na função de mesária pela primeira vez nas eleições 2022. “Queria saber mais sobre como é esse trabalho, entender mais ‘de perto’ como funciona esse processo, e claro, poder contribuir com ele”, diz.

Apesar de ser a primeira vez que participa da ação, a moradora de São Caetano acredita que tudo vá ocorrer bem. “Particularmente acredito que não haverá nenhum caso extremo de risco à segurança das pessoas, principalmente dentro da área de votação. Além disso, conforme foi passado em treinamento, nós mesários sabemos que há formas de coibir atitudes desse tipo, pela intervenção do(a) presidente da seção, solicitando ainda, se necessário, auxílio do Cartório Eleitoral ou da força pública”, conta.

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