Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (29), mostram crescimento na geração de empregos no ABC. O saldo registrado em agosto foi positivo, com a abertura de 5.012 novos postos de trabalho, crescimento de 221 vagas em relação ao mês de julho.
Todas as cidades da região apontaram alta na geração de vagas. Do total, Santo André foi o município que registrou o maior número, com 1.827 contratações. Na sequência está São Bernardo com 1.656 novos empregos e São Caetano com 495.
A cidade que gerou o menor número de vagas foi Rio Grande da Serra, com seis registros; seguido de Ribeirão Pires, com 150 contratações, Mauá 399 e Diadema com 479 novos empregos.
Em comparação a julho, houve crescimento de 202 vagas em Diadema, 11 em Mauá, 610 em Santo André, 212 em São Bernardo e um em Rio Grande da Serra. De todo ABC, apenas São Caetano e Diadema tiveram diminuição no número de novas vagas de emprego com 826 e 39 registros a menos em agosto, se comparado ao mês anterior.
Nos últimos 12 meses, considerando o período entre setembro de 2021 e agosto de 2022, apenas o estoque de empregos de Rio Grande da Serra apresentou variação negativa, com 70 postos desligados, ao passo que todos os demais municípios da região ampliaram seu estoque de empregos, alcançando 35.165 novas vagas, entre elas 26.403 apenas em 2022.
O setor com melhor resultado foi o de Serviços com 2.674 novas vagas, seguido pela Indústria com 821, Comércio com 810 e Construção onde 710 novos contratos foram gerados. A única exceção foi o setor de Agropecuária, que fechou o mês com saldo negativo de três desligamentos.
Empresas contratam mais homens
No saldo por sexo, nota-se que no mês de agosto, o saldo masculino, com 2.910 novas vagas, foi novamente maior do que o feminino, com 2.102 mulheres contratadas. No que se trata da faixa etária dos novos contratados, 2.364 jovens entre 18 e 24 anos conseguiram um novo emprego, seguido daqueles entre 30 e 39 anos com 867 novos contratos, 40 a 49 com 757, 25 a 29 com 600 contratações e 293 novos empregadores que tem até 17 anos. A faixa etária com mais de 65 anos é a única com saldo negativo, com 83 funcionários desligados.
Em relação à escolaridade, o predomínio das vagas foi para pessoas de nível médio completo (3.812), enquanto o grupo que registrou o menor número de vagas foi o de analfabetos (34 vagas criadas).