Diadema, Ribeirão Pires e São Caetano zeraram as internações em decorrência da covid-19 nos hospitais públicos da região. O principal motivo, de acordo com as administrações municipais, se deu em razão do avanço da cobertura vacinal: todas as cidades já ultrapassaram 80% da população imunizada com, pelo menos, duas doses.
Diadema completou nesta quarta-feira (31), 10 dias sem internação de pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19, seja em leitos de enfermaria ou UTI. Este é um marco, segundo a Prefeitura, já que é a primeira vez, desde o início da pandemia, que a ala covid-19 não possui pacientes internados por complicações da doença.
Ribeirão Pires e São Caetano não informaram quando zeraram a taxa de internação por covid-19, mas assim como Diadema, disseram, em nota, que ainda se mantêm estruturadas para receber pacientes com covid-19. Ribeirão Pires possui habilitado o Complexo Hospitalar UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia, com estrutura para infectados, enquanto São Caetano possui ala híbrida que acomoda 15 leitos para covid-19 no Complexo Hospitalar de Clínicas. Já Diadema atende no Hospital Municipal.
Nas demais cidades do ABC, a informação foi de que o número de pacientes internados com covid-19 em hospitais públicos têm diminuído conforme avanço da vacinação. Santo André, por exemplo, é uma das cidades que ainda possui leitos ocupados por pacientes com covid-19. Atualmente, a taxa de ocupação na ala de enfermaria é de 1,63% e 5,81% na UTI. Em São Bernardo, dos 10 leitos exclusivos e isolados para a doença no Hospital Anchieta, três estão ocupados.
Mauá e Rio Grande da Serra não se pronunciaram.