Projeção de alta do PIB de 2022 sobe de 2,02% para 2,10% no Focus do BC

O mercado financeiro continuou melhorando os prognósticos para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano no Boletim Focus, na esteira dos indicadores mais fortes, do estímulo fiscal do governo e da surpresa com a retomada do emprego. A projeção para a alta do PIB em 2022 passou de 2,02% para 2,10%, nona alta seguida, contra 1,97% há um mês, conforme o Banco Central.

A estimativa para a expansão do PIB em 2023, por sua vez, piorou, de 0,39% para 0,37%, ante 0,40% um mês antes.

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Considerando apenas as 34 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 cedeu marginalmente, de 2,12% para 2,10%. No caso de 2023, houve 33 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com redução da variação de 0,48% para 0,35%.

O Relatório Focus ainda mostrou manutenção na projeção para o crescimento do PIB em 2024, em 1,80%. Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,70% e 2,00%, respectivamente.

Relação dívida/PIB

O Relatório de Mercado Focus mostrou também estabilidade na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. A mediana continuou em 59,00%, de 59,15% um mês atrás.

O relatório trouxe ainda manutenção da perspectiva para a relação entre o resultado primário e o PIB deste ano, com o mercado prevendo superávit de 0,30% – mesma projeção de um mês antes. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 continuou em 6,80%, repetindo a taxa de quatro semanas atrás.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB cedeu de 63,65% para 63,50%, de 63,80% há um mês.

A mediana para o déficit primário se deteriorou, de 0,47% para 0,49% do PIB. Para o rombo nominal, a estimativa continuou em 7,70%. Os porcentuais eram negativos em 0,30% e 7,70%, respectivamente, há quatro semanas.

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