
A candidata a deputada estadual Amanda Bispo (UP) concedeu entrevista ao RDtv nesta terça-feira (9/8) para falar de sua segunda disputa eleitoral. Candidata a prefeita de Mauá, em 2020, a estudante considera que o combate a violência contra a mulher é um dos principais motivos para entrar novamente em uma eleição, sendo que desta vez para buscar uma das 94 vagas na Assembleia Legislativa.
Para Amanda, a situação econômica e social do País, e as consequências em São Paulo apontam a necessidade de uma mudança de pensamento de como fazer a política e a gestão, principalmente visando os mais necessitados. Além disso, as mulheres acabam ganhando um protagonismo na defesa de bandeiras da candidata.
“A minha candidatura vem no sentido de enfrentar essa realidade e principalmente a realidade das mulheres, porque debaixo dessa conjuntura, debaixo dessa vida que tem ficado cada vez pior, as mulheres são as mais afetadas. São as mulheres que estão nos trabalhos mais precarizados, são as mulheres que recebem os piores salários, são as mulheres que são as primeiras a ser demitidas. Estamos falando de reaquecimento da economia, mas a maioria das vagas de trabalho que são criadas estão voltadas para os homens e não para as mulheres”, iniciou a explicação.
“As mulheres ainda vivem com a falta de creche, a falta de política publicas de combate a violência contra a mulher. Então a minha candidatura a deputada estadual é para que nós mulheres possamos nos organizar para enfrentar essa realidade que estamos vivendo e sim, transformar a vida dessas mulheres no Estado de São Paulo”, concluiu.
Em 2020, conquistou 3.950 votos para prefeita em Mauá, o que a deixou em sétimo lugar, logo em sua primeira tentativa eleitoral. Agora buscará potencializar as suas bandeiras a partir da internet, dos encontros pessoais e da distribuição de uma publicação denominada “A Verdade”, que informa as pessoas sobre as defesas da Unidade Popular, uma das legendas mais novas do País.