
Março de 2021. Este período entrará na história como o mais trágico dentro da pandemia da covid-19. Além dos dados comparativos da doença feitos com outros meses, os números também mostram influência no crescimento populacional, no caso, no descenso. Segundo as informações levantadas pelo Instituto ABC Dados junto ao Portal de Transparência do Registro Civil, na região houve mais óbitos do que nascimentos registrados.
Foram 3.040 mortes registradas no terceiro mês de 2021 contra 2.430 nascimentos no mesmo período. O levantamento não aponta quantos destes falecimentos foram em decorrência do novo coronavírus, mas na comparação com os dados de março de 2020 é possível afirmar que a pandemia influenciou neste número. No ano passado foram registradas 1.558 mortes, ou seja, o crescimento nos períodos comparados é de 95,12%. Os nascimentos reduziram em 0,12%, foram três pessoas a menos nascendo no comparativo.
Com exceção de Rio Grande da Serra que mantém o número de nascimentos maior que o óbitos (35 e 34, respectivamente). As demais cidades apresentam uma diferença gritante em relação aos dados do ano passado.
São Caetano registrou 390 óbitos contra 154 nascimentos, ou seja, 71,69% dos registros contabilizados foram de pessoas que vieram a falecer. Em Mauá a representação é de 58,22%, em Santo André é de 55,55%, em Diadema é de 54,38%, em Ribeirão Pires é de 53,49% e em São Bernardo é de 50,79%.
Em março de 2020, primeiro mês com registros de mortes por covid-19 no ABC, nenhuma das sete cidades passou por uma situação parecida. São Caetano e Santo André eram as únicas com mais de 40% de óbitos registrados na soma com os nascimentos (46,32% e 44,52%, respectivamente).
Confira abaixo os dados completos: