Período de chuvas alerta para mais de 170 áreas de risco no ABC

Com mais de 170 áreas de risco na região, a chegada do verão, no dia 21 de dezembro, traz junto a temporada de chuvas fortes e acende alerta para as mais de 1,4 mil famílias que vivem em situação de perigo. Somente Ribeirão Pires possui 104 áreas mapeadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) como sendo de risco.

Atualmente, a cidade conta com 44 famílias que tiveram as casas interditadas pela Defesa Civil e são beneficiadas pelo programa municipal Aluguel Social, para disponibilizar até R$ 800 por mês. As 44 oneram R$ 31.120 ao município. A Prefeitura salienta que as áreas de risco contam com maior monitoramento nos períodos de chuva.

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Em Diadema, 10 áreas são consideradas de risco muito alto e outras 31 áreas são classificadas como risco alto. As 41 áreas abrigam 938 famílias, que se enquadram nos requisitos previstos recebem o auxílio-moradia de R$ 420,00 por mês.

Diadema ainda aguarda repasse de recursos do governo federal na ordem de R$ 24.779.280,00 para viabilizar a contenção de 28 encostas de Risco Alto e Muito Alto, e com isso atender 919 famílias nos bairros: Centro, Casa Grande, Canhema, Conceição, Eldorado, Serraria e Campanário. A liberação desses recursos exigirá contrapartida do município de R$ 420.713,77.

Cerca de 450 pessoas ocupam áreas de risco em Santo André, localizadas no Jardim Alzira Franco I e II, Vila Guarani, Núcleo Espírito Santo I e II, Jardim Cristiane, Núcleo Vista Alegre I e II e Jardim Carla. A Prefeitura informa que está preparada para eventuais inundações e riscos geológicos, com a emissão de alertas e alarmes.

Já em Mauá, o IPT mapeou 30 áreas de risco, mas não conta com o número de famílias que habitam nestes locais e aguarda novo estudo. A Prefeitura informa que realiza limpeza de bocas de lobo, retirada de dejetos das vias com incidência de enchente, desassoreamento dos rios e pontes entre outras ações preventivas.

Em São Caetano, a Prefeitura informou que a cidade não tem áreas de risco de deslizamentos e alagamentos. São Bernardo e Rio Grande da Serra não retornaram até o fechamento desta matéria.

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