O pré-candidato a prefeito de Mauá, Juiz João (PSD), não escondeu suas críticas ao atual chefe do Executivo, Atila Jacomussi (PSB), durante sua entrevista ao RDtv nesta sexta-feira (18/9). O prefeiturável deixou claro que tentou uma união entre as pré-candidaturas de oposição, inclusive com o PTB, mas não a situação não foi possível.
“A nossa esperança e a nossa leitura de que quanto mais pessoas do bem se unissem nós teríamos uma maior chance de enfrentar o outro lado que é o lado do mal. Eu tentei conversar com várias pessoas, mas existem questões pessoais, questões filosóficas, questões partidárias que acabaram não dando certo”, explicou.
Uma das conversas foi com Wagner Rubinelli, presidente municipal do PTB que preferiu apoiar o nome de Marcelo Oliveira (PT) na disputa, fato que poderá mudar com a decisão tomada pela direção nacional petebista que não quer o partido aliado aos petistas e outras legendas consideradas de esquerda. João não nega a possibilidade de novas conversas até o dia 26, último dia da pré-campanha e de inscrições para a disputa eleitoral que começa no dia seguinte.
Enquanto isso, o prefeiturável aguarda o momento do início do período oficial de pedidos de votos. O juiz aposentado considera que os últimos momentos vividos pela política de Mauá referentes a crise após as duas prisões do prefeito Atila Jacomussi podem colaborar para uma maior força de futuras candidaturas de oposição, inclusive a situação da cidade foi um de seus motivos para entrar na disputa.
“Mauá precisa muito de todos nós. Mauá está passando por uma situação muito feia, então eu me senti na obrigação de dar essa cooperação, participar desse processo de mudança em Mauá”, afirmou.
Juiz João também afirmou que não se arrepende de ter participado de uma das gestões interinas da vice-prefeita Alaíde Damo (MDB) e que teria feito novamente caso considere que a cidade precisasse. Na época foi secretário durante a primeira prisão de Atila, algo que considera que pode ocorrer novamente com o prosseguimento de investigações por parte da Polícia Federal.