Depois de afirmar que a festa de réveillon de Copacabana não poderia ser realizada sem uma vacina contra o novo coronavírus – e de recuar após receber pressão de representantes dos setores de bares e hotelaria, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), agora pretende fazer uma pesquisa junto à população para definir o que será da mais famosa festa da virada do País.
O modelo de consulta, porém, ainda parece ser incipiente. “Vamos fazer pesquisa. Instituto de pesquisa, tipo o Ibope, Paraná Pesquisas, têm outras pesquisas que fazem com as pessoas, hoje fazem muito por telefone”, declarou Crivella. “Fazemos uma amostra, consultamos a população, verificamos o que eles acham, o que eles não acham, e assim a gente vai tentando construir um consenso neste momento de crise”, disse.
No fim de semana, a Riotur informou que vai apresentar “um novo modelo para a festa, com possibilidades virtuais, devido à pandemia”, e destacou que “fogos serão mantidos”, embora não tenha esclarecido o lugar de exibição nem se será permitida presença de público.
Agora, o prefeito sinaliza que não pretende tomar uma decisão final sozinho. “Priorizada a vida, priorizadas as medidas da vigilância sanitária, nós então vamos consultar a população. Não só a população, mas também as forças de segurança, conversar com a Polícia Militar, as forças da Polícia Rodoviária Federal, as forças da Polícia Rodoviária Estadual, e também o pessoal do transporte”, comentou.