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O proprietário do bar Matilha, que fica na avenida Artur de Queirós, no bairro Casa Branca, disse que incidente como o que aconteceu na madrugada de segunda-feira (23/12) quando o som alto do estabelecimento incomodou vizinhos que chamaram até a polícia, foi um episódio isolado. Para o empresário Fellipe Melito, foi um fato isolado, uma festa de confraternização de funcionários que acabou extrapolando no barulho.
“Nossa casa nem toca funk, foi uma exceção, naquele dia eu cheguei mais tarde porque era festa dos funcionários. Foi um acontecimento isolado e não vai acontecer mais”, garantiu Melito. “Aqui temos show de MPB, Rock e Samba, uma programação para um público mais tranquilo, inclusive a faixa etária dos nossos clientes é de 25 a 50 anos”, comenta.
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A casa foi aberta no atual endereço há cerca de um mês. Segundo o proprietário a proposta é trazer um entretenimento de qualidade. O RD publicou na terça-feira (23/12) o relato de morador de prédio vizinho que estava no 12° andar e o som lá ainda era alto. Ele relatou que a situação é rotina entre as quintas-feiras e domingos. O proprietário nega, diz que a casa abre de terça a domingo e funciona das 18h à 1h. “O som ao vivo temos de quinta a domingo, mas vai só até as 22h depois é som mecânico. Tanto é que a polícia veio aqui, viu que não tinha ao vivo, disseram que estava tudo certo e foram embora”, disse o comerciante.
O RD pediu à Prefeitura de Santo André e ao Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) informações sobre o bar Matilha. Em nota a administração relata que o local funciona legalmente, com todas as licenças e não há queixas de perturbação do sossego. “A Prefeitura de Santo André, por meio do Departamento de Controle Urbano da Secretaria de Desenvolvimento e Geração de Emprego, informa que o estabelecimento possui alvará de funcionamento e que a administração não tinha conhecimento sobre a seguinte denúncia. O Semasa ainda esclarece que não há registro de nenhum chamado, reclamação, processo ou ordem de serviço para o bar mencionado. A autarquia salienta que é necessário que os moradores entrem em contato com o Semasa, pelo telefone 115 ou pelo site do Semasa, no momento em que estiver ocorrendo o problema para que a equipe possa realizar a vistoria e efetuar as autuações que forem necessárias”, informou a administração.
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