Os motoristas de aplicativos não se encontram mais em condições de segurança para trabalhar na Grande São Paulo, principalmente em Diadema, onde a motorista Adriana Márcia de Almeida, foi morta no último dia 15 quando foi chamada para buscar duas passageiras em um baile funk na avenida Fundibem. Em redes sociais os motoristas organizaram um protesto que consistia na recusa de chamadas para o município entre sexta-feira e domingo (dias 27 a 29/09).
O manifesto não aconteceu, segundo relatou a 99 Táxis, em nota. “A 99 informa que não detectou alteração no número de corridas de ou para a região de Diadema. A empresa esclarece ainda que a cidade de Diadema faz parte da área de operação da plataforma e que o acesso a corridas no app está ligado à quantidade de condutores rodando no local. A 99 lamenta profundamente a morte da motorista parceira Adriana Márcia de Almeida, que aconteceu por um terceiro enquanto iniciava a corrida com uma passageira”. A Uber não se posicionou.
Apesar de não ter sido constatado um movimento dos motoristas, um dos trabalhadores ouvidos pelo RD, informou que a cidade já está sendo prejudicada por conta da violência. “Tem alguns bairros da cidade que o próprio aplicativo derruba a chamada, são áreas mais perigosas. Eu mesmo trabalho em Diadema, mas encerro mais cedo”, disse o motorista que não quis que seu nome fosse revelado. “Eu conhecia a Adriana, foi uma situação muito triste”, relatou o motorista.
A polícia ainda não tem informações sobre a autoria do crime que vitimou Adriana. Um retrato falado foi divulgado, mas o autor do crime ainda não foi preso. Na sexta-feira (27/09) outro motorista foi vítima da violência em Diadema. Ele pegou dois passageiros em Santo Amaro, na Capital com destino a Diadema. Chegando à cidade foi anunciado o assalto. Além de roubar os pertences da vítima e fazer compras com os cartões bancários, os bandidos ainda agrediram a vítima com coronhadas.