O secretário estadual de Saúde José Henrique Germann Ferreira, estará em São Bernardo nesta segunda-feira (20/05) às 14h30 para, ao lado do prefeito Orlando Morando (PSDB), inaugurar a primeira farmácia de alto custo descentralizada do estado que vai funcionar no Poupatempo, no Centro da cidade (avenida Nicolau Filizolla, 100). A entrega do equipamento público era esperada desde o dia 11, primeira data divulgada para a entrega do equipamento, mas a falta de agenda de integrantes do estado e prefeitura resultou no adiamento.
Até então apenas o Hospital Mário Covas, em Santo André, concentra a distribuição dos medicamentos de alto custo nas sete cidades do ABC. O local está sempre lotado com pacientes esperando várias horas pelo atendimento. São atendidas 35 mil pessoas por mês em um único endereço. A descentralização da farmácia foi articulada pelo Consórcio Intermunicipal e também foi promessa de campanha do governador João Doria (PSDB).
Desde o dia 9, segundo a prefeitura de São Bernardo, está tudo pronto para a entrega do equipamento. Em nota o município informou que, o que era de sua responsabilidade, já havia sido providenciado.
A Secretaria Estadual de Saúde não informou como será feita a migração do cadastro de pacientes do Mário Covas para o Poupatempo, informou apenas que os pacientes seriam informados na data de retirada, sobre o endereço da próxima remessa.
Na última reunião do Consórcio Intermunicipal, o prefeito de Santo André e presidente da entidade regional, Paulo Serra (PSDB) informou que a descentralização também vai beneficiar as cidades de São Caetano e Santo André. As duas cidades devem assinar o convênio com o estado logo após a inauguração da farmácia de São Bernardo. Em São Caetano a farmácia ficaria no Atende Fácil (que fica na rua Major Carlo Del Prete, 651 – no Centro) e em Santo André o serviço está previsto para ser implantado no Poupatempo que fica no Atrium Shopping, na avenida Giovani Batista Pirelli 155 – Vila Homero Thon.
Em resposta a questionamento feito pelo RD, a prefeitura de Diadema informou o interesse em ter também uma farmácia de alto custo, mas informou em nota que o Poupatempo negou a possibilidade. “Houve tratativas entre a Prefeitura e o Poupatempo de Diadema, sendo que este negou a possibilidade de acolher a dispensação dos medicamentos. Diadema não se opõe ao recebimento do serviço, desde que o Estado, a quem compete esta responsabilidade, garanta os medicamentos e a infraestrutura e recursos humanos necessários ou recursos suficientes para financiá-la. Entretanto, diferente dos outros municípios, o Estado não ofereceu à Diadema condições de recebimento do serviço”. Por sua vez a assessoria do órgão estadual disse que o serviço é possível na cidade. “Existe um estudo para que isso seja viável, mas ainda depende do resultado do projeto piloto, previsto em São Bernardo”.