Parceria com a Google é aposta tecnológica do colégio Paineira para 2018

De olho nos avanços pedagógicos alinhavados com a tecnologia, o Centro Educacional Paineira, no bairro Camilópolis, em Santo André, firmou parceria com a gigante Google e começará aplicar novos conceitos com os alunos a partir de 2018. Trata-se do Google for Education, instrumento que foi criado há oito anos e agrega um grupo de educadores que estudam os benefícios da tecnologia em sala de aula.

A informação foi dada pela diretora da escola, Oswana Fameli, em entrevista ao RDtv, que também falou sobre  seu trabalho como representante de outras entidades, como vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico na gestão Carlos Grana (PT), e também a respeito do mais recente desafio como atriz no projeto da Federação das Entidades Assistenciais de Santo André (Feasa).

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“O Google for Education coloca o aluno como protagonista da sua aprendizagem, não só no trabalho de compartilhamento, mas colaborativo. É um projeto bastante inovador no Brasil”, disse Fameli ao acrescentar que o instrumento é uma disponibilidade da empresa americana, lançada de forma exclusiva para área da educação.

A gestora acrescentou que o sistema é muito comum na educação dos países de primeiro mundo e que aos poucos está sendo possível trazer para o Brasil, possibilitando uma nova forma de aprendizagem aos alunos.

O uso da tecnologia já vem sendo aplicado há alguns anos no Paineira, centro educacional fundado há 36 anos. A educadora lembrou que o primeiro laboratório de informática da escola foi montado no início dos anos 90, e que na oportunidade acabou não sendo muito bem compreendido por alguns pais de alunos. No entanto, acreditando que a inovação seria um caminho sem volta, posteriormente veio o trabalho com robótica, aquisição de um robô humanoide, e mais recentemente, os drones.

Na oportunidade a diretora alertou que o País passa por período de transformação de educação com a base nacional comum curricular. Isso porque ate pouco tempo se cumpriam os parâmetros curriculares nacionais que determinavam as regras para aplicação do ensino nas escolas. E hoje está sendo construída uma base comum curricular, porém a construção do projeto começa pelo mínimo.

“Cada região, cada escola vai poder ter um trabalho diferenciado e aplicar um pouco da sua identidade e cultura para aquilo que está sendo discutido”, aponta ao lembrar que as avaliações aplicadas na área como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enad) e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem apresentado resultados ruins.

“Nós temos tudo para trazer os melhores resultados e que acontece coma a educação? E quando a gente olha o raio x da educação pública, cada ano os investimentos são maiores, mas não vai bem por problema de gestão”, afirma Oswana.

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