Dólar recua com alta do petróleo e fluxo positivo no radar

O dólar opera em baixa desde o início da sessão, em meio a sinais mistos da moeda norte-americana e alta do petróleo no exterior. Os investidores estão na expectativa pelas decisões de política monetária do Copom e do Federal Reserve, nos Estados Unidos, ambos na quarta-feira, 26.

As apostas majoritárias para o Copom são de mais um corte de 1 ponto porcentual da Selic, para 9,25%, enquanto nos Estados Unidos, a maioria no mercado acredita que o BC norte-americano manterá os juros na faixa de 1,00% a 1,25%.

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A moeda norte-americana retoma um viés de baixa nesta segunda-feira, 24, após subir na sexta-feira (21) para R$ 3,1424, interrompendo uma sequência de nove quedas acumuladas em 4,76% nas dez sessões anteriores. O recuo ampara-se em sinais de ingressos de recursos no mercado e em expectativas de novas entradas de capitais estrangeiros para as Ofertas Públicas Iniciais (IPOs) de ações do ressegurador IRB Brasil Re e da companhia de energia renovável Ômega Geração, que podem movimentar mais de R$ 4 bilhões, na quinta-feira, dia 27.

Nesta segunda, ocorre a liquidação financeira da oferta do Carrefour, que movimentou R$ 5,1 bilhões e estreou na quinta-feira passada na B3. E nesta terça-feira, 25, as ações da Biotoscana estreiam na Bolsa – após seu IPO ter movimentado R$ 1,341 bilhão na sexta-feira passada.

Às 9h27 desta segunda-feira, o dólar à vista caía 0,10%, aos R$ 3,1388. O dólar futuro para agosto caía 0,16%, aos R$ 3,1430 neste mesmo horário.

Na Pesquisa Focus, do Banco Central, divulgada mais cedo, a projeção para o câmbio no fim de 2017 segue em R$ 3,30 e, para o fim de 2018, foi de R$ 3,45 para R$ 3,43.

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