Dólar sobe ante rivais, com ajuste de apostas para juros dos EUA após ata do Fed

Dólar sobe ante rivais, com ajuste de apostas para juros dos EUA após ata do Fed (Foto: Banco de Dados)

O dólar fechou com viés de alta ante pares rivais, após a ata do Federal Reserve (Fed) e dados fortes dos EUA diminuírem as apostas do mercado em relaxamento monetário já em março pelo Federal Reserve (Fed). O peso argentino ficou perto da estabilidade, depois que Justiça do país revogou a reforma trabalhista prevista no pacote de decretos econômicos do presidente Javier Milei.

A ata do Fed mostrou que os dirigentes viam os juros perto ou já no seu pico, mas que eles ainda consideravam apropriado manter política restritiva por um tempo. No geral, o conteúdo do documento foi interpretado como hawkish pelo BMO. O banco canadense destacou a ênfase que a ata trouxe ao recente relaxamento das condições financeiras, o que poderia motivar o adiamento do ciclo de corte de juros.

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As chances de cortes de juros a partir de março reduziu levemente após a divulgação da ata, segundo o CME Group. A publicação provocou uma reação volátil do dólar, que chegou a reduzir ganhos frente a outras moedas fortes após a publicação. Mas o sinal positivo do índice DXY (que mede sua força ante seis rivais) se impôs ao final do pregão, e o indicador fechou em alta de 0,29%, a 102,494. No fim da tarde, o dólar se valorizava a 142,22 ienes, o euro caia a US$ 1,0924 e a libra tinha alta a US$ 1,2666.

Os mercados também digeriram nesta sessão o relatório Jolts, que revelou nível de criação de emprego maior que o esperado nos EUA, e avanço mais forte que o previsto no índice de gerentes de preços (PMI) da indústria americana.

Entre emergentes, o dólar blue permaneceu cotado a 1050 pesos argentinos, segundo o jornal Ámbito, em meio à notícia de que a Câmara Nacional de Apelações do Trabalho da Argentina acatou o pedido dos sindicalistas para suspender as modificações da legislação trabalhista feitas por Milei, pelo menos até que haja uma sentença definitiva. A Eurasia disse considerar que o Congresso argentino não deverá aprovar logo as propostas do novo presidente.

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