Convidada do programa “Luciana By Night”, da RedeTV!, desta terça-feira (28), Leda Nagle soltou o verbo sobre diferentes assuntos.
Logo de início, a jornalista relembrou do início de sua carreira. “Decidi que queria ser jornalista na adolescência e sempre quis trabalhar no jornal impresso”, contou. Ao falar sobre uma entrevista com Cazuza, Leda apontou um arrependimento: “Era um cara muito do bem. Ele me deu um conselho que não segui e é um dos poucos arrependimentos que tenho na vida. Me disse para não ter um filho só, pois como ele era o único, se sentia sobrecarregado por parte da mãe, avó e tia. Na época, concordei, mas acabei tendo um só, que sofre com toda essa sobrecarga”.
Sobre sua demissão da TV Brasil, a veterana foi enfática: “Não sai por perseguição política. O dono da bola é o dono do jogo, então ele entra e faz o que quiser. Pode até ter sido algo pessoal, talvez o cara não gostava de mim”.
“Vivi na pele, acompanhando todos os preconceitos [contra as mulheres] e vejo até hoje. Porém, o que me preocupa mais que o feminismo, é o feminicídio. E a mim não incomoda se uma mulher quiser ficar em casa, por exemplo. Acho que cada um faz o que quiser, desde que tenha ética, compromisso com a verdade e seja educada com o outro, no geral”, falou sobre o feminismo à apresentadora, Luciana Gimenez.
Ao final, sobrou até para a nora Sabrina Sato, namorada de seu filho, Duda Nagle. “Estou louca para ser avó”, brincou.