ABC - terça-feira , 30 de abril de 2024

Taxa de desemprego tem queda no ABC

Área de Serviços foi a que apresentou melhor recuperação (Foto: Pedro Diogo)
Área de Serviços foi a que apresentou melhor recuperação (Foto: Pedro Diogo)

Após registrar estabilidade por dois meses seguidos, a taxa de desemprego do ABC sofreu queda, ao passar de 16,8% em julho para 16,4% em agosto. O segmento de Serviços foi o que mais gerou empregos, com 5 mil novas oportunidades, já as áreas de Comércio e Reparação de Veículos permanece estável. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (29), fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED).

O estudo, promovido pela Fundação Seade e pelo Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, também registrou a diminuição dos empregos na Indústria de Transformação, responsável pela eliminação de 6 mil postos de trabalho (– 2,2%).

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O número de desempregados do ABC foi estimado em 234 mil pessoas (6 mil a menos em relação ao mês de julho). Segundo o economista do Dieese, César Andaku, o resultado foi influenciado pela redução da População Economicamente Ativa (PEA), que teve queda de 0,3%. “Cerca de 4 mil pessoas saíram do mercado de trabalho e 2 mil acharam uma ocupação. O que diminuiu a PEA”, explica.

O total de assalariados teve queda 2,2%. O setor privado computou a diminuição de -0,4% de pessoas com carteira assinada, já os sem carteiras sofreram queda de -1,1%. Em contrapartida, no mês analisado, teve aumento do contingente dos ocupados na junção de demais posições (14,3%), assim como de autônomos, com 2,2%.
Passou a ser estimado em 1.193 mil pessoas o total de ocupados, os índices registram que os dados permaneceram perto da estabilidade, tendo registrado leve alta de 0,2%. De acordo com Andaku, os números mostram uma tendência à estabilidade dos indicadores, porém, “apesar de estável, o nível de ocupação segue baixo”, diz.

Rendimento
O rendimento médio real dos ocupados cresceu 0,7% – que passou a valer R$ 2.201, enquanto que o dos assalariados teve redução de 0,7%, registrando o valor de R$ 2.237.
Em agosto deste ano, o índice de desemprego total na região (16,4%) superou o registrado no mesmo mês de 2015, com a marca de 13,6%. O resultado é o mais alto para o período desde o ano de 2005, quando atingiu 16,8%.

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