A mais nova propaganda da Sadia já tem tido resultados bastante diferentes. A mensagem começa ao dizer:
Me vê 300 gramas de presunto?
– A senhora vai querer Sadia, que está sempre fresquinho, ou vai levar o Luis Augusto?
– Luis Augusto?
– É, ele tá aqui há um tempão… Não tem saída… A gente cria uma intimidade… Vai se apegando… Virou Luis Augusto. Né, Luis Augusto?
– Eu vou ficar com o Sadia mesmo…
Dois moradores de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, chamados Luís Augusto decidiram processar a marca ao alegar que suas vidas viraram um inferno.
Em entrevista ao jornal Extra, o despachante de 45 anos, Luiz Augusto Ribeiro disse: “Brincaram com meu filho dizendo que ele era o filho do ‘presuntão’. Daqui a pouco chamam a minha mulher de queijinho. Isso não se faz com ninguém”.
Já o comerciante Luis Augusto Mascarenhas, de 42 anos, desabafou: “Toda hora, todo instante, vem alguém me chamando de presuntinho. Fazendo piadas com capa de gordura de presunto”.
Cada um pede R$ 30 mil de indenização à Sadia por danos morais, além da retirada imediata da propaganda do ar. A empresa divulgou um comunicado sobre o assunto: “A Sadia esclarece que, como obra de ficção, as semelhanças e a escolha do nome Luís Augusto para a campanha são mera coincidência, a exemplo do que já observamos na teledramaturgia. Portanto, o filme segue o mesmo tom irreverente e característico das campanhas publicitárias da marca, como o clássico bordão ‘Nem a pau, Juvenal’, ou quando o fatiador de frios oferece um tijolo ao consumidor, que pediu para ‘dar uma olhadinha’ no presunto que não era da marca Sadia”.