A empresa Digifort, de São Caetano, responsável pelo primeiro software brasileiro de monitoramento, o Digifort, lança este mês módulo de análise forense para o produto utilizado até em prisões nos EUA. O sistema possibilita que o operador em poucos segundos identifique imagens específicas em diversas horas de vídeo. “Ele acelera muito a investigação policial, principalmente onde temos muitas câmeras”, explica o presidente Carlos Eduardo Bonilha.
Outro investimento da empresa para 2016 é o módulo de leitura de placas de automóveis a serem disponibilizadas para a Polícia Militar de São Paulo, com o intuito de identificar irregularidades dos automóveis. De acordo com Bonilha, o projeto deve fazer integração com o Detecta do governo estadual.
Inicialmente, somente as cidades e órgãos governamentais poderão enviar dados das placas. Mas a ideia é que, em um futuro próximo, a iniciativa privada possa participar do movimento, através de sistemas implantados em shoppings, estacionamentos e condomínios. A leitura da placa busca facilitar o trabalho da polícia na localização de veículos.
Analíticos inteligentes de vídeo possibilitam que o sistema detecte diversas ocorrências e informe imediatamente o operador. “Esses eventos podem ser uma pessoa circulando em áreas proibidas, um automóvel na contramão, contagem de pessoas, carros e objetos, análise de velocidade, conversão proibida e proteção perimetral”, explica.
Este mês, a empresa receberá, em Miami, EUA, o prêmio de terceiro melhor case de segurança das Américas, com o case de Praia Grande, local que recebeu diversas tecnologias da empresa de São Caetano. Durante a ISC Brasil 2016 – 11ª Feira e Conferência Internacional de Segurança, em março, no Expo Center Norte, A Digifort recebeu dois troféus do 5º Prêmio ISC – Digital Security, organizado pelo VP Group. A empresa exporta a tecnologia para 110 países.