IBGE: regiões ligadas à agricultura têm melhor resultado

Leia também

Diadema realiza domingo projeto ‘Rua da Gente’ com circuito entre dois parques

há 4 minutos

Ecovias programa obras de revitalização para o Sistema Anchieta-Imigrantes

há 10 minutos

Boletim RDtv 29/04/2024, às 17h: Estresse global relacionado à inflamação

há 30 minutos

As regiões produtoras de bens de capital ou vinculadas ao setor agrícola tiveram o melhor desempenho regional na indústria em março, segundo observou a economista da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Isabella Nunes.

Nas comparações com iguais períodos do ano passado, para as quais o instituto detalha os números sobre produtos, os principais impactos positivos para a produção nacional, nessa ordem, foram dados por São Paulo e Minas Gerais. Os Estados da Região Sul, também impulsionados por bens de capital e pela recuperação do setor agrícola, estiveram entre os destaques em março.

Na comparação com março do ano passado, a indústria paulista cresceu 2,2%, com destaque para máquinas e equipamentos, equipamentos de telefonia, produtos de higiene, aviões e computadores. Em Minas Gerais (7,8%), os melhores desempenhos ocorreram em automóveis e siderurgia.

O Estado do Paraná, terceiro maior impacto de alta na comparação com igual mês do ano anterior, elevou a produção em 11,4%, com destaque para segmentos vinculados ao setor agrícola, como adubos e fertilizantes, e bens de capital (máquinas e equipamentos). No Rio Grande do Sul, o quarto principal impacto, a produção aumentou 7,4%, impulsionada por máquinas e equipamentos para o setor agrícola, autopeças e automóveis.

Acumulado

Isabella sublinhou que, no acumulado do primeiro trimestre deste ano, as principais acelerações de crescimento, em relação ao quarto trimestre do ano passado, ocorreram nos Estados da região Sul, sob impacto do setor agrícola e de bens de capital. O Rio Grande do Sul, por exemplo, que tinha registrado expansão de 1,4% no quarto trimestre de 2006, cresceu 6,4% no primeiro trimestre de 2007.