Mesmo com uma reunião realizada entre a Universidade Metodista e os representantes do Sinpro ABC (Sindicato dos Professores do ABC) nesta sexta-feira (5/2) foi mantida a paralização dos professores a partir do próximo dia 10, data em que os alunos retornam para o ano letivo. Problemas relacionados aos salários seguem como o entrave entre as partes.
A decisão de uma greve foi oficializada na última quinta-feira (4/2), porém, a direção da entidade educacional resolveu convidar o sindicato da categoria para uma conversa, mas não houve avanços em relação a resolução dos problemas. “Tivemos uma reunião e realmente nada mudou, vamos seguir com a greve a partir do dia 10 e uma nova assembleia no dia 11”, resumiu a presidente do Sinpro ABC, Edilene Arjoni Moda.
O sindicato divulgou em seu site e nas redes sociais um banner com a informação sobre a paralização. “Cansados de calotes professores decidem por greve”, está escrito na arte divulgada.
A reclamação sobre os problemas de falta de pagamento dos educadores ocorre desde 2019 e passou também em relação a alguns períodos de 2020. Sem a garantia de que haverá no mínimo o pagamento correto dos vencimentos de 2021, os profissionais optaram pela paralização.