O governo do Estado, por intermédio do sistema Infosiga SP, divulgou os últimos dados em relação aos acidentes de trânsito em relação ao ano de 2020. No comparativo com o ano anterior, houve queda do número de vítimas fatais na região em 25,1%. Das sete cidades apenas Diadema e Rio Grande da Serra apresentaram alta de mortos. Homens entre 18 e 24 anos são as principais vítimas.
Em 2020 foram 7.719 acidentes, sendo 164 fatais com 179 vítimas. No ano anterior foram 8.823 acidentes, sendo 223 que acabaram com mortes. Foram 239 óbitos. Apesar de ser a cidade com o menor número de problemas no trânsito, Rio Grande da Serra viu o número de falecimentos dobrar de um para dois. Diadema seguiu a mesma tendência de alta subindo de 45 para 46 vítimas.
São Caetano foi a cidade com a maior redução percentual – 83,3%, saindo das 12 mortes em 2019 para duas em 2020. Em Mauá a redução foi de 39,4%, caindo de 33 para 20. São Bernardo reduziu o número de óbitos em 30%, de 80 para 56. Santo André teve queda de 29,8%, saindo dos 47 e caindo para 33. Ribeirão Pires teve uma vítima a menos do que no ano anterior, caindo de 21 para 20.
No total de acidentes, apenas Ribeirão Pires apresentou alta, saltando dos 454 de 2019 para 514. São Bernardo segue na liderança na cidade com mais problemas causados pelos motoristas com 2414 acidentes, seguido por: Santo André (2.118); Diadema (1.175); Mauá (1.122); São Caetano (310); e Rio Grande da Serra (66).
Perfil
Sobre o perfil dos acidentes e das vítimas poucas foram as alterações entre os dois anos comparados. Tanto em 2019 quanto em 2020 os motociclistas foram as principais vítimas, sendo que no ano passado representaram 42,02% das mortes. Os pedestres seguem em segundo com 31,84% e os motoristas de carro estão em terceiro com 13,97%.
Em relação ao tipo de acidente houve uma mudança, as colisões lideram com 35,97%, seguida pelos atropelamentos (34,14%) e os choques (18,9%). Em 2019, os atropelamentos foram a maioria (35,87%).
Os homens seguem como as principais vítimas fatais nos acidentes de trânsito. A representação em 2019 foi de 80,75% e em 2020 subiu para 84,36%. Nos dos períodos comparados a maioria dos mortos tinha entre 18 e 24 anos, subindo a taxa de 18,83% para 19,55%.