Diante do avanço da pandemia do novo coronavírus, Mauá firmou nesta terça-feira (31/3) convênio que estabelece uma parceria público-privada com o Hospital Vital e a Medical Health. Ao todo, serão até 29 leitos destinados para pacientes com a patologia, sendo 24 espaços de isolamento e cinco de UTI (unidade de terapia intensiva), equipados com novos respiradores.
A parceria foi firmada na sede da unidade hospitalar, com a presença das equipes administrativas do Hospital Vital e da Medical Health. “Agora é o momento de falarmos de saúde, porque não existe economia sem gente. Hoje Mauá é a primeira cidade da Grande São Paulo a fazer essa parceria público-privada. Agora é o momento de união para vencermos a guerra contra o coronavírus”, disse o prefeito Atila Jacomussi.
Segundo Atila, o governo trabalha para tratar novos acordos com a rede privada, com o objetivo de ampliar a cobertura de pacientes infectados pelo vírus. O município iniciou estudos para aumentar o número de leitos do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, que atualmente designou 10 espaços para atender exclusivamente casos da Covid-19. O Paço também busca novos respiradores para a rede pública, além de contar com o mesmo esforço do Hospital Vital. “Inauguramos três lavatórios públicos e reforço o pedido para a população ficar em casa”, pontuou o prefeito.
Decreto
A gestão assinou nesta segunda-feira (30) o decreto municipal 8.684, já publicado no Diário Oficial e que altera parte do decreto 8.672, rubricado em 23 de março de 2020, que estabeleceu o estado de calamidade pública em Mauá, em decorrência da pandemia da Covid-19. As novas normas permitirão os funcionamentos de farmácias de manipulação e comércio de ervas medicinais; lojas de materiais de construção; estacionamentos até 300 metros de unidades de saúde, unidades de pronto atendimentos e hospitais; estabelecimentos de produtos agropecuários (sementes, fertilizantes, vacinas e remédios); comércio de embalagens; e atividades para pesquisa científica.
O prefeito destacou que a administração municipal exigirá o uso obrigatório de EPIs (equipamentos de proteção individual), atendimento fracionado à população para evitar aglomerações, e higienização frequente dos espaços coletivos. “A GCM (Guarda Civil Municipal) e fiscais passarão pelos estabelecimentos para averiguar as condições e segurança dos funcionários”, destacou.