O Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mauá decidiu suspender as visitas de familiares aos detentos neste final de semana (10 e 11 de agosto) para conseguir tratar o surto de sarampo no espaço e impedir o alastramento da doença. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), ao menos 10 presos foram diagnosticados com sarampo, sendo submetidos a atendimento médico e medicações.
Até a última quinta-feira (8/8), as vítimas do sarampo estavam isoladas dos demais custodiados e, seguindo protocolos e orientações de saúde da Vigilância Epidemiológica e da Coordenadoria de Saúde, houve alteração de cela e raios no interior do presídio. A partir da última sexta-feira (9/8), foi interrompida, a entrada e saída de presos para impedir o alastramento de sarampo a outros estabelecimentos penais, além de cancelar a movimentação externa de presos.
Desta forma, a visita foi interrompida em todos os pavilhões, até mesmo onde as visitas aconteciam normalmente até quinta-feira (8/8). Por conta da decisão, a mãe de um detento, Andreia Gomes, de 41 anos, conta não ter notícias do filho há duas semanas. “Na verdade eles apenas colocaram um comunicado para a gente não falar mais nada, e nisso estou sem ver meu filho”, reclama ao reiterar ainda que não tem qualquer informação sobre a saúde do mesmo. “Não sei se meu filho está com sarampo, porque sequer avisam alguma coisa”, acrescenta.
Nos outros três centros de detenção provisória da região, em Diadema, Santo André e São Bernardo, não houve registros de detentos com sarampo. Na oportunidade, houve campanha de vacinação de toda a população carcerária e corpo funcional.
Confira o comunicado enviado aos familiares dos detentos na última sexta-feira (9/8):