De um cursinho pré-vestibular de engenharia para um dos maiores colégios do país. O Colégio Singular chega ao jubileu de ouro mesclando o conhecimento oriundo dos professores com as facilidades do mundo tecnológico. Para o diretor de vestibulares, professor Paulo Roberto de Francisco, em entrevista ao RDtv, um dos principais motivos para o sucesso do Singular é o seu material humano.
“A tecnologia nunca substitui o professor, nunca substitui o momento máximo que é a aula. Usa-se a tecnologia e tem que se usar para complementar, para auxiliar. Então tudo que se faz, nada de ter sala 360º, tablet muti não sei o que, mas a tecnologia tem que ser usada para auxiliar. E aí nós temos todo um planejamento de tecnologia que vai desde a criança na pré-escola até o terceiro ano do ensino médio gradativamente considerando que o aluno vai fazer o singular de ponta a ponta. E utiliza-se a tecnologia dessa maneira”, explicou o educador.
Os pouco mais de 8 mil alunos divididos em 13 unidades, sendo duas administrativas, tem acessos a aplicativos como o ‘Plural’, voltado para os alunos do ensino médio tirarem duvidas em relação as matérias. As duvidas ficam armazenadas no sistema e caso um aluno tenha um mesmo problema, o sistema rapidamente já envia uma resposta. Caso contrário, uma educadora está pronta para tirar a dúvida.
A utilização da tecnologia acontece com o sistema usado pelo Singular para educar os alunos, que é o sistema Anglo, na qual o colégio faz parte. “No Anglo tudo gira em torno da aula e o resto vem ajudar”, afirmou Paulo que ratifica. “Material humano, o principal é o material humano. Metodologia e tudo mais nós administramos, mas o material humano é muito importante”, disse o professor.
O Singular conta com 350 professores, assim fazendo com que todos possam ter um educador a disposição, mesmo que algum profissional seja acometido por alguma doença que possa impedi-lo de lecionar. “Tem que deixar gente preparada para assumir, surpresas existem. Nós tivemos surpresas já de falecimento de professor no meio do curso, e você tem que continuar. Então você tem que ter alguma coisa”, falou Paulo.
Histórico
O Colégio Singular é oriundo de um cursinho preparatório para os vestibulares na escola de engenharia Mauá. O curso era mantido pelo Centro Acadêmico. Mas após uma intervenção, tanto o curso quanto o Centro foram fechados. Mesmo assim, dois professores tiveram a ideia de continuar com o cursinho e recomeçaram em Santo André, em um prédio no centro de Santo André.
O nome dado ao local foi curso pré-engenharia Singular. No mesmo local funcionava um outro curso chamado Ciência e Letra vestibulares. Foi feita a união e o nome Singular acabou prevalecendo.
“A escola foi bafejada pela sorte. Nós tínhamos a situação do milagre econômico, que para o ABC dos eventos de bonança das montadoras, algumas se instalaram, outra já estavam e cresceram”, concluiu o professor.