A equipe juvenil de Badminton de São Bernardo embarca neste sábado (8) para o México onde representará o Brasil nos Jogos Pan-americanos Juvenil, que será realizado entre os dias 11 e 16 deste mês. Ainda pouco conhecido pela maioria das pessoas, o esporte nasceu na Índia em 1870 e é parecido com o tênis, mas as raquetes são menores e, ao invés de uma bola, há uma pequena peteca.
Os três atletas do São Bernardo Badminton Clube são Vinicius Gori, 8 anos, Ingrid Kazumi, 10, e Luiz Martines, 11. “Gosto mais de badminton do que de futebol. É um esporte que faz com que a gente se movimente bastante”, conta Vinícius, que pratica o esporte desde os 4 anos.
Quem apresentou a modalidade ao jovem foi o pai, Manoel Gori, que joga há 20 anos e é o atual presidente da Liga Badminton de São Bernardo e presidente da Federação de Badminton do Estado de São Paulo.
“Quando ele era pequeno eu o levava para as quadras no carrinho de bebê. Ele cresceu no meio do badminton”, brinca Gori. Os treinos ocorrem três vezes por semana em dois locais de São Bernardo: no Gevu (Grêmio Esportivo Vilas Unidas), no bairro Santa Terezinha, e no Ginásio Poliesportivo João Soares, no Riacho Grande.
Nestes dois locais também são dadas aulas para os interessados. Por ser um espaço alugado, no Gevu é cobrada uma mensalidade de R$ 40, com duas aulas semanais. Já no Riacho Grande, as aulas são gratuitas e ministradas aos sábados. Os equipamentos necessários, como raquetes e petecas, são fornecidos pelas duas unidades que, juntas, somam 140 atletas.
Para Gori, que também é professor da modalidade, o número de praticantes do esporte aumentou depois que a dupla Guilherme Kumasaka e Guilherme Pardo conquistaram a primeira medalha brasileira no badminton em Pan-americanos. “Depois da medalha, o número de alunos cresceu cerca de 40%. A modalidade ganhou mais visibilidade”, comenta.
Segundo Manoel Gori, o esporte é aeróbico, ajuda a perder peso, trabalha o corpo e exige concentração. O corpo está sempre em movimento e durante um jogo, o atleta chega a correr até dois quilômetros. “O badminton é facilmente aprendido, é recomendado para todas as idades e não é um esporte caro.” (Colaborou Aline Bosio)