Preço da cesta básica se mantém estável no ABC

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Pesquisa elaborada pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) verificou que o preço da cesta básica na região do ABC se manteve praticamente estável nesta semana. O percentual aferido por meio do levantamento apontou uma variação de apenas 0,44% o que representou custo de apenas R$ 2,09 a mais para os consumidores.

Enquanto na semana passada o conjunto de 34 itens era adquirido com preço médio de R$ 475,96, nesta sai por R$ 478,05. A variação de preços de cada item também apresentou estabilidade, uma vez que 17 itens registraram alta, 14 baixa e três não tiveram mudança de preços em relação ao último levantamento.

A exemplo do que vem ocorrendo desde o ano passado, os produtos que têm colaborado de forma mais significativa para o aumento ou queda da cesta são do grupo hortifrutigranjeiros. Se nesta semana os quilos da cebola e da banana, bem como a unidade do pé da alface subiram, 9,89%, 5,45% e 7,79%, respectivamente, as principais quedas ficaram por conta dos quilos da batata e da laranja, além da dúzia dos ovos brancos, 28,08%, 4,27% e 5,63%.

“Os preços da cebola haviam recuado na semana passada, mas não é uma tendência, já que o período é abastecido pelo bulbo argentino, cujo frete encarece bastante o custo. No caso da batata que começou o ano com preços superiores a R$ 5 o quilo, o alto valor incrementou a produção fazendo com que houvesse um maior volume ofertado neste momento e, consequentemente, fez com que o preço recuasse”, explica o engenheiro agrônomo da Craisa e responsável pelo levantamento, Fábio Vezzá de Benedetto.

Os outros itens a apresentarem altas nesta semana, depois de registrarem quedas na semana passada foram a ´dobradinha`, arroz e feijão. Enquanto o primeiro subiu 3,58% e está custando, em média, R$ 9,84 o saco com cinco quilos, o quilo do feijão ficou 3,91% mais caro, e apresenta preço médio de R$ 2,92.

Embora estes produtos tenham recuado no levantamento anterior, estas altas ainda são inferiores à queda anterior. Além disso, vale ressaltar e de certa forma orientar os consumidores de que há muita diferença de preços no feijão carioquinha tipo1, que pode chegar a até 90% entre as marcas concorrentes. Por isso, a dica é pesquisar bastante antes de comprar”, finalizou.