Ano novo, contas novas. 2015 começa com notícias ruins para o bolso dos moradores da região, que precisarão arcar com aumento de tarifas e elevação de impostos. Começam a valer neste mês reajustes aprovados por algumas prefeituras nas últimas semanas de 2014.
Em São Bernardo, por exemplo, já está em vigor a nova alíquota do ISS (Imposto sobre Serviço), que subiu de 2% para até 5%. A elevação no tributo proposta pela gestão Luiz Marinho (PT) varia de acordo com o setor de atividade. Nas escolas, a alíquota vai para 3,5% e o setor gráfico pagará 3% de ISS.
Em Mauá a carga tributária também já está mais pesada. O ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis) tem agora alíquota de 2%, contra 1% cobrado no ano passado. A boa notícia é que a taxa do lixo que tinha sido proposta pela gestão Donisete Braga (PT) e que foi retirada de última hora da pauta da Câmara em dezembro, não deve ser apresentada novamente para o Legislativo.
Ribeirão Pires prepara um presente de ano novo salgado para os munícipes. O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) vai chegar nos próximos dias na casa dos moradores com aumento de 12,5%. O reajuste é muito maior que a inflação do ano passado, estimada em cerca de 6,5%.
Luz e água
Além dos impostos mais salgados, moradores da região vão ter que arcar também com elevação nos custos das contas de consumo. Está em vigor desde o final de dezembro reajuste de 6,5% na conta de água da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que atende quatro municípios do ABC – São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
As demais cidades, que são atendidas por autarquias municipais, ainda não anunciaram se vão reajustar as tarifas em 2015. No entanto, como todas as empresas compram água da Sabesp é provável que também haverá aumento nas contas de Santo André, São Caetano e Mauá nas próximas semanas ou meses.
Por causa do sistema de bandeiras tarifárias, que passou a vigorar nesta quinta-feira (1º), as contas de luz que chegarão às residências no final do mês virão mais caras. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) adiantou em janeiro as bandeiras ficarão no vermelho, o que significa acrescimento de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.