Aidan aposta no julgamento da boca de urna e ligações de madrugada para reverter derrota

O ex-chefe do Executivo andreense, Aidan Ravin (PTB), diz que os processos que move contra o prefeito Carlos Grana e a vice Oswana Famelli por conta de estratégias eleitorais “pouco ortodoxas” adotadas na última eleição municipal têm como objetivo fazer justiça e limpar sua imagem, que foi, na opinião do petebista, arranhada pela campanha petista.

A expectativa de Aidan é que os processos por conta da prática de boca de urna no primeiro turno e a realização de 60 mil ligações durante a madrugada culminem na perda do mandato petista.

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Nesta quinta-feira (29), o processo da boca de urna contra o PT teve a primeira audiência, no Fórum de Santo André, com presença do prefeito e sua vice. O defensor de Aidan na ação impetrada na Justiça Eleitoral em outubro passado, Rogério Babichak, disse ao RD que aguarda a divulgação da “estenotipia” (uma espécie de ata com a reprodução do que foi dito durante a audiência) para precisar o depoimento dado por Grana. O advogado afirmou que tem provas, incluindo registros fotográficos, de que fez campanha irregular no dia da votação. O prefeito petista venceu Aidan com a diferença de 29 mil votos.

A reportagem questionou o prefeito Carlos Grana sobre o caso das ligações, conhecido como “telemarketing falso”. Para o petista, a movimentação do ex-prefeito é uma tentativa de justificar sua derrota nas urnas. Rebatendo as declarações do chefe do Executivo, Aidan disse achar “lamentável” que Grana se comporte que se ele estivesse “chorando a derrota”. “O beneficiado com a ação foi o prefeito. Quem contratou a empresa? (A Seven Vox, que disparou as ligações da madrugada pedindo votos para Aidan) está na prestação de contas do comitê financeiro do PT de Santo André. O prefeito esquece disso ao pensar que estou inventando alguma coisa”, comentou o petebista. 

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