
Internado desde o dia 21 de abril, após sofrer queda de uma laje, Leonel Oliveira Coelho de 61 anos, esteve longo tempo na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André. Segundo a família durante todo esse tempo acamado ele desenvolveu uma ferida grande na região dos glúteos, a chamada escara, que teria acontecido por falta de atenção dos funcionários. O hospital nega negligência.
Segundo a filha Suellen Coelho, os funcionários não tiveram o cuidado como banho na cama e também deveriam movimentar o paciente para que a escara não ocorresse. A família também diz que não tem resposta do hospital para a cirurgia de coluna que ele aguarda. “Meu pai sofreu essa queda e lesionou a coluna, ele está sem movimentos e a gente precisa que ele faça essa cirurgia para a sustentação da coluna, assim ele vai poder sentar”, explica.
Coelho caiu de laje enquanto trabalhava. Ele faz serviços de pintura e elétrica. “Meu pai é autônomo e ele caiu da altura de uns quatro metros, mais ou menos. Ele deu entrada no Mário Covas no dia 22 de abril e até agora não temos uma posição sobre a cirurgia dele, agora tem essa escara no glúteo, ninguém fala nada para nós, mas fica claro que essa lesão não aconteceu de um dia para o outro. Na UTI omitiram informações dessa escara na nádega. Só fomos ter conhecimento disso quando ele foi para a enfermaria e uma funcionária mostrou para a minha madrasta o estado que está”, se desespera a filha.
Enquanto a família ainda não tem uma posição do hospital sobre quando essa cirurgia de coluna será realizada, o hospital sustenta que agora, com a escara, uma cirurgia plástica também é avaliada. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde diz que não houve falha da equipe e não mencionou previsão para o procedimento cirúrgico na coluna do paciente.
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