
Mauá aderiu ao programa federal Brasil Alfabetizado e está com inscrições abertas, até o dia 24/4 (quinta-feira), para entidades que queiram abrir salas de aulas nas regiões que mais registram analfabetismo e para um banco de reserva de alfabetizadores. Serão considerados localização estratégica, infraestrutura, condições adequadas de segurança e conforto para alunos e profissionais, e compromisso com a missão de alfabetizar, promover a educação e inclusão social.
Quanto aos alfabetizadores, a inscrição será até o dia 22/04 (terça-feira) e, a escolha é feita por uma comissão, a partir da inscrição, envio de documentos, análise curricular e entrevista. As aulas serão pelo período de 2h30, de segunda a sexta-feira, de manhã, tarde ou noite, ou 4h agrupadas a cada 15 dias. Trata-se de um trabalho voluntário, com bolsa no valor de R$ 1,2 mil mensais, sem vínculo empregatício. Os custos são cobertos pelo Governo Federal e Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), sem ônus para o município.
As inscrições podem ser feitas no endereço: https://forms.gle/
Regiões periféricas e vulneráveis registram os maiores indicadores de analfabetismo, inclusive em Mauá. A taxa de analfabetismo na cidade, entre pessoas com 15 anos ou mais, é de 3,26%. Comparando com a do Brasil e do Estado de São Paulo é de 7%, ou seja, Mauá está entre as menores taxas.
Além disso, a cidade se destaca na Educação de Jovens e Adultos (EJA). São 20 salas em 12 escolas com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), por meio do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação. São 415 matrículas nos anos iniciais da EJA, 164 nos anos finais, num total de 579 alunos e alunas.
Também são feitas formações e encontros periódicos e contínuos, reuniões formativas com gestores e professores, participação dos formadores e supervisores nos Conselhos de Ciclos Participativos.