
Moradores do Jardim São Judas Campanário, em Diadema, reclamam de um passeio público danificado na rua Jacuí, altura do número 66, em frente a uma transportadora. O problema começou com a remoção de uma árvore com mais de 30 anos, realizada pela gestão municipal anterior, supostamente sob a justificativa de que as raízes estavam danificando a calçada. No entanto, quase um ano após a retirada da árvore, a calçada permanece em péssimo estado, o que dificulta a passagem de pedestres e causa riscos à segurança da comunidade.
Cosmo, morador e líder comunitário da região, relata a frustração dos vizinhos: “Os moradores da redondeza reclamam da árvore que foi cortada há mais de um ano, mas a calçada continua do mesmo jeito. Os pedestres são obrigados a andar na rua, o que é perigoso. Já entramos em contato com a prefeitura, mas nada foi feito”. Ele ainda destaca os desafios enfrentados por idosos e cadeirantes: “Como uma pessoa com dificuldade de locomoção vai passar por essa calçada? A prefeitura precisa resolver isso”.
O reclamante também compartilha um relato pessoal, onde o mesmo conta que já foi vitima de uma calçada mal acidentada, e acabou quebrando um dos braços. “Eu já fui vítima de uma calçada mal conservada. Quebrei o braço e fiquei três meses sem trabalhar. A prefeitura não fez nada na época, e isso já faz dois anos. Se alguém se acidentar aqui, quem vai ser o responsável?”, questiona.
A indignação dos moradores cresce diante da falta de solução. “Disseram que cortaram a árvore para arrumar a calçada, mas isso foi pura mentira. Até agora, nada foi feito”, desabafa Cosmo. A comunidade aguarda uma resposta efetiva da prefeitura, enquanto a calçada continua inacessível e perigosa para quem circula pelo local.
Durante a entrevista, Cosmo flagrou a dificuldade enfrentada por uma mãe ao tentar caminhar no passeio público com um carrinho de bebê. A cena, ilustra claramente os transtornos causados pelo estado precário da calçada.
Confira:
Questionada sobre o assunto, a Prefeitura de Diadema informou que tomou conhecimento da situação da calçada e da supressão da árvore. Segundo avaliação técnica, a remoção foi necessária devido à espécie da árvore, conhecida por causar danos ao pavimento e apresentar alto risco de quedas, como já ocorrido em outros pontos da cidade. A supressão foi autorizada justamente para eliminar esse risco.
Com relação à calçada, o órgão gestor informou que a responsabilidade pela manutenção e conservação do passeio público, incluindo a remoção do toco e os reparos necessários, para a empresa instalada no local. Apesar disso, a Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Urbanos enviará um fiscal ao endereço para notificar a empresa e solicitar que as providências sejam tomadas rapidamente.