A USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), em seu Campus Conceição, realizará no próximo domingo (26/01), 1ª Conferência livre de Meio Ambiente de São Caetano do Sul. A iniciativa visa debater ações e propostas que serão levadas para a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente. Ao RDtv desta quinta-feira (23/01), a bióloga, professor e coordenadora do Projeto IPH (Índice de Poluentes Hídricos), Marta Marcondes, ressaltou a importância do evento e de ações que buscam um mundo mais sustentável e ambientalmente saudável.
Serão cinco grupos de trabalho, cada um trabalhando em um eixo específico: Mitigação; Adaptação e preparação para desastres; Justiça climática; Transformação ecológica; e Governança e educação ambiental. As pessoas podem garantir sua participação preenchendo o formulário (https://encurtador.com.br/1ONbz).
“É muito importante que as pessoas participem, porque São Caetano é uma cidade muito urbanizada, nós temos alguns parques, mas infelizmente eles não são os parques mais arborizados do planeta, então a gente precisa melhorar essa condição também, e para isso que queremos que as pessoas nos ajudem a produzir a nossa contribuição do município. E eu fico pensando, quando alguém vai para a conferência e a gente começa a ter esse diálogo, essa troca, a pessoa começa a entender o quê? Olha, eu faço parte desse ambiente, então eu posso fazer coisas que vão melhorar a condição ambiental.”, justifica Marta.
Marta Marcondes apresentou exemplos de pessoas que estão adotando em suas casas áreas voltadas para hortifrutis ou mesmo projetos para a criação de abelhas sem ferrão. Outras ações buscam levar estudantes para as áreas de mata da nossa região para ensinar ações que podem colaborar com a limpeza destes locais. A ideia é fazer com a que a educação ambiental seja cada vez mais espalhada e compreendida pela população.

Outra luta é fazer com que a educação ambiental tenha regras estaduais que possam dar mais responsabilidade para o Poder Público, tanto no Estado quanto nos municípios, para que medidas possam ser adotadas como investimentos para a reciclagem, por exemplo. Ambientalistas chegaram a apresentar um projeto de lei para votação, mas até o momento o mesmo segue parado na Assembleia Legislativa, segundo a bióloga.
“Fica muito conveniente para os municípios falarem, mas eu não tenho uma base de lei estadual, então também não vou fazer a minha municipal. Então, a gente fica meio nessa coisa, entendeu? Então, eu acho, na minha visão, que nós estamos atrasados com isso, porque nós temos que ter um documento base, que é a nossa política estadual, para que as municipais possam ser efetivadas.”, diz a professora.