A Coop celebra seus 70 anos de existência no dia 20 de outubro. Criada por um grupo de 292 colegas da Rhodia que buscavam uma solução para o abastecimento, se tornou uma das principais empresas de seu ramo, alcançando um faturamento de R$ 3 bilhões. Ao RDtv desta quinta-feira (19/09), o CEO e diretor-geral, Pedro Mattos, apontou que um dos principais objetivos da empresa para o futuro próximo é a manutenção de seus investimentos, mas sem deixar de lado a possibilidade de novas unidades.
“A gente sabe que o varejo é muito orientado por relevância, relevância para o cliente, então, ter mais pontos de venda, mais metros quadrados de venda sempre é uma conveniência mais para o cliente, a proximidade, e o varejo vive disso. Como eu falei, o varejo é um negócio de conexão. Quanto mais você expande, mais conexões você cria e também mais importante você é para um cara que é superimportante para a gente, que é o fornecedor. É alguém que está produzindo e que precisa encontrar os seus consumidores”, iniciou.
“Então, eu vou te dizer, sempre, crescimento, abertura de lojas é alguma coisa que a gente sempre vai procurar. Mas a gente precisa ser muito cuidadoso, nós somos líderes na região, no grande ABC, nós somos autoridade em referência de varejo, tanto alimentar como drogaria, e a gente precisa defender a nossa posição”, seguiu Mattos.
Atualmente a Coop conta com 35 unidades de varejo alimentar, sendo 27 na região do ABC, outras 68 drogarias e um empório. Recentemente foi feita a aquisição de um terreno na região da avenida Industrial, em Santo André, e a direção realiza estudos para entender qual é o principal investimento. Mas o mantra é manter o cuidado, principalmente após a inauguração recente de três lojas.
História
Criada em 1954, a Coop acabou seguindo muito além do que seus fundadores imaginavam. Pedro aponta com o exemplo as unidades de drogarias que cresceram em um ritmo acelerado e superaram o número de lojas de varejo alimentício.
“Então, quando a gente iniciou as drogarias, e aí eu tenho que ser muito sincero, a drogaria foi um acaso do destino lá na década de 1990 nós incorporamos a cooperativa de consumo do ABC que tinham duas drogarias e naquele momento a gente entendeu o que era a virtude de ter uma drogaria junto com o supermercado para oferecer a conveniência, uma experiência de compra ampliada. E isso se provou realmente um sucesso, tanto que hoje a gente tem muito mais drogarias do que supermercado”, explica.