Após 42 anos, Aarão Teixeira (DC) busca retomar ao posto de prefeito de Rio Grande da Serra. Em entrevista ao RDtv desta segunda-feira (15/04), o pré-candidato ao principal cargo do Poder Executivo ressaltou sua experiência como trunfo para conseguir superar seus futuros adversários, e não escondeu suas críticas a atual classe política da cidade.
Aarão foi prefeito entre 1977 e 1982, sendo o quarto gestor da história da cidade. Eleito aos 20 anos, acabou “emancipado pela vontade do povo”. Tal histórico é usado pelo político como forma de angariar apoio dentro da cidade.
“Nós estamos vendo uma cidade judiada, uma cidade em que está faltando tudo, principalmente saúde. E o que temos que fazer aqui é uma reflexão do que aconteceu no passado e o que está acontecendo hoje. Hoje está faltando saúde, segurança, está faltando muita coisa para a nossa cidade”, disse.
O pré-candidato também reforçou sua opinião sobre a prefeita Penha Fumagalli (PSD). Aarão não a considera como uma política que tenha “a chave na mão” e considera que isso também seja resultado de uma “Câmara corporativista”. Para o democrata cristão, tal cenário ajudou a derrubar Claudio Manuel Melo, o Claudinho da Geladeira (MDB).
Tal fato faz com que o ex-prefeito se movimente em uma chapa única para o comando do Executivo. Além disso, aposta em uma base de pré-candidatos a vereador que nunca foram eleitos ou que não tiveram votações acima de 300 votos no passado. “Precisamos renovar a Câmara, precisamos de pessoas sem vícios”, explicou.
Questionado sobre a possibilidade de governar sem maioria, caso seja eleito, Aarão Teixeira aponta que a vontade do povo será o seu ponto forte para garantir a governabilidade e escapar de possíveis ações de grupos políticos da cidade.
Por fim, Aarão reforçou outro ponto de seu passado, o uso da Abelha como símbolo de sua futura campanha.