Padrasto confessa ter assassinado menino de dois anos em Diadema

Abraão Pedro foi formalmente indiciado e a polícia pediu sua prisão temporária (Foto: Rede Social)

Nesta sexta-feira (22/03) em depoimento à polícia Abraão Pedro, o Pedrinho, confessou ter matado o enteado Thayller Miguel Fernandes do Nascimento, de apenas 2 anos. O crime aconteceu na casa da família na terça-feira (19/03) em Diadema e tinha sido registrado como morte suspeita, porque os médicos do Hospital Estadual de Diadema perceberam marcas no pescoço do menino e relataram o fato à polícia.

A mãe Thalyta Carvalho do Nascimento, de 19 anos, já tinha sido ouvida pela polícia e, em depoimento, contou que tinha deixado a criança dormindo no quarto com o marido e saiu do cômodo. Depois foi alertada pelo companheiro de que a criança não acordava. Ainda de acordo com esse primeiro depoimento, o casal levou a criança desfalecida até o hospital onde, apesar das tentativas de reanimação, foi constatada a morte.

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O atestado de óbito, o qual o RD teve acesso já apontava como causa da morte asfixia mecânica. A equipe do 4° Distrito Policial de Diadema, comandada pelo delegado Gentil de Oliveira Júnior, optou por esperar o resultado do exame necroscópico para confirmar que a criança teria sido morta. Esse laudo ficou pronto e confirmou a morte por asfixia. Nesta sexta-feira, Pedrinho foi chamado para prestar depoimento e confessou ter assassinado a criança. Familiares revoltados acompanharam do lado de fora a apresentação do agora acusado de homicídio.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública, confirmou o indiciamento. “A autoridade policial indiciou formalmente o padrasto da vítima, representou pela sua prisão temporária e aguarda pela apreciação do Poder Judiciário. Demais diligências seguem em andamento visando o esclarecimento dos fatos e conclusão do inquérito policial”.

Crime

De acordo com o boletim de ocorrência e as informações prestadas pela mãe, a criança vinha sentindo-se mal há dias. A mãe contou à polícia que há 15 dias T. estava com um quadro de dores no corpo, diarreia e vômitos. Ela contou que desde o primeiro dia levou a criança ao Hospital Estadual e depois a levou também no Quarteirão da Saúde onde foi medicado e dispensado. No sábado e no domingo a criança teria melhorado, segundo o relato da mãe, e inclusive brincou, mas na terça-feira (19/03) a mãe deixou a criança dormindo e saiu do quarto, deixando o menor na companhia do padrasto que também dormia.

O depoimento da mãe diz que poucos minutos depois o marido a chamava aos gritos porque a criança não acordava e o casal levou a criança ao hospital onde o óbito foi constatado. Sobre a marca vermelha de um lado do pescoço a mãe relatou que seria do barbante que segurava a chupeta da criança.

 

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