“Acreditamos nas pessoas. Pessoas mudam o mundo”, essa frase está na capa do site do Instituto Seci, de Santo André. A entidade busca ajudar crianças e adolescentes com inovação social através da educação, do esporte e da cultura. Ao RD Momento Econômico desta quarta-feira (13/03), o presidente do Instituto, Guilherme Ferreira, apresentou as ações que são levadas para os jovens e que o ajudaram a seguir para um programa americano de empreendedorismo.
Atualmente são 1,2 mil crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que são atendidos de forma contínua em Santo André, Mauá e no Ceará. Todas recebem atividades de reforço escolar, de cultura e esportes no contraturno escolar. Atualmente a fila de espera beira as 1 mil pessoas.
“Atuamos em camadas muito mais complexas do que a atividade fim. O Seci é uma instituição que desenvolve tecnologia social para o impacto comunitário. O nosso objetivo principal é contribuir para o rompimento do ciclo da pobreza através da Educação”, explica.
O Instituto Seci existe desde 1962, mas há uma década Guilherme ajudou na oficialização da entidade como um Instituto do Terceiro Setor, assim conseguindo abrir espaço para os mais diversos tipos de financiamento, tanto através de leis de incentivo, doações ou mesmo valor investido por pessoas e empresas de maneira direta. Atualmente a entidade conta com 40 funcionários para gerenciar todas as atividades.
A atuação de Guilherme no Instituto acabou gerando um convite do Departamento de Estado dos Estados Unidos para que participasse do programa Young Leaders of the Americas Initiative (Iniciativa para jovens líderes das américas, na tradução livre), que juntou um grupo de 20 empreendedores para trocar experiências e também entender o que é realizado no território americano.
Segundo o presidente do Instituto Seci, houve a oportunidade de apresentar o que é realizado no Brasil pela entidade e o entendimento de caminhos semelhantes que são feitos em território americano.
“Eu participei de uma reunião do Conselho Estadual para Refugiados e Imigrantes no Estado de Utah, nos Estados Unidos. Um policial do FBI apresentou dados de criminalidade e do crescimento da violência, que são baixíssimos. Eles estavam debatendo ações que poderiam prevenir o aliciamento de crianças e adolescentes na criminalidade. E eles debateram exatamente atividades de esporte, cultura e inovação no contraturno escolar”, diz Guilherme apontando que o plano americano visava exatamente o que o Instituto Seci realiza na região.